VELÓRIO DE GAL COSTA: saiba onde a cantora vai ser velada e enterrada
Cerimônia será na sexta-feira (11), e enterro vai ser fechado apenas para amigos próximos e familiares
Com informações da Agência Brasil
O corpo da cantora Gal Costa será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital, nesta sexta-feira (11) das 9h às 15h.
O velório será aberto ao público, mas o enterro de Gal Costa será fechado para amigos e familiares.
A cantora morreu aos 77 anos, em São Paulo, nesta quarta-feira (9). Ela estava se recuperando de uma cirurgia feita em setembro para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
RELEMBRE A CARREIRA DE GAL COSTA
A cantora Gal Costa nasceu em Salvador em 1945, batizada de Maria das Graças Penna Burgos, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, que conta de forma detalhada sua trajetória premiada na música nacional.
Gal Costa era fã de bossa nova desde a adolescência, realizou seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana, já ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé.
Seu primeiro LP, Domingo, foi gravado em 1967, ao lado de Caetano Veloso e com produção de Dori Caymmi. Quando seu primeiro álbum individual foi lançado, em 1969, Gal já havia gravado sucessos icônicos de sua carreira, como Divino Maravilhoso, apresentado no IV Festival de Música Popular Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Tropicália.
Com uma carreira de interpretações inesquecíveis, a cantora também marcou época quando, em 1975, gravou Modinha para Gabriela, para ser o tema da novela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal se uniu a Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso para formar Os Doces Bárbaros, grupo que reuniu multidões em seus shows.
Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Gal Costa marcou com sua voz composições de grandes nomes da música brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Festa do Interior, de Abel Silva e Moraes Moreira, Sonho meu, de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, Pérola Negra, de Luiz Melodia, e Chuva de Prata, de Ed Wilson e Ronaldo Basto.