Quem esteve no show de Djavan na noite desse sábado (23) entendeu perfeitamente o porquê dele, aos 75 anos, continuar sendo um dos maiores hitmakers do Brasil. A apresentação, que aconteceu no Classic Hall, em Olinda, passeou por sucessos e novidades do cantor, que mantiveram o alto astral das milhares de pessoas que lotaram a casa.
O evento fez parte da turnê “D”, que começou em 2023 e ainda seguirá por diversos estados do país ainda este ano, além de ter datas marcadas em Portugal, Países Baixos, Áustria e Itália, na Europa.
Logo de início, o artista dedicou a performance às minorias, homenageando os povos indígenas com a música "Curumim" e com a reprodução de um manifesto da ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara. Todo o visual da apresentação foi embalado por pinturas de artistas plásticos indígenas, mostrados em um telão de led que enfeitaram a noite.
Depois, o alagoano cantou as menos conhecidas “Boa noite” e “Sevilhando”, antes de seguir para os sucessos “Eu te devoro” e “Flor de lis”, que arrancaram gritos dos fãs. Após a recente “Num mundo de paz”, tocou em voz e violão “Meu bem querer”, um dos momentos mais contemplativos do show.
Logo depois, embalou as românticas “Oceano” e "Um Amor Puro", e comemorou pelo Brasil ter "saído do obscurantismo", uma referência à “Iluminado”, canção do seu último álbum, D. Emocionado, o público levantou as lanternas dos celulares, tornando a plateia da casa um céu estrelado.
Um dos ápices da noite foi a dançante "Azul", seguida pelos clássicos "Se", "Samurai" e a animada "Sina". Depois, agradeceu pela noite e se despediu do palco, mas logo voltou com "Pétala" e "Lilás", finalizando mais um de seus espetáculos em Pernambuco.