SJCC celebra Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+
Sistema Jornal do Commercio de Comunicação promoveu nesta sexta (28) programação para celebrar o dia e reforçar compromisso de respeito à diversidade
Em celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) promoveu nesta sexta-feira (28) uma programação completa para a celebração do dia e reforçar o compromisso de respeito à diversidade e a inclusão de seus colaboradores.
As atividades fazem parte das diretrizes do Grupo JCPM que tem firmado um compromisso com a diversidade, a inclusão e o respeito. Todas as empresas do Grupo possuem Núcleos de Diversidade e Inclusão - o que seguramente acaba tendo reflexo inclusive na forma de lidar com o público de cada empresa - a exemplo do que ocorre nos shoppings.
O promotor do Ministério de Público do Trabalho de Pernambuco, Dr. Eduardo Varandas, falou sobre a luta para garantir o respeito às pessoas LGBTQIAPN+ no ambiente de trabalho. "Nós precisamos principalmente mudar a mentalidade. Num país polarizado, onde o ódio reina, não há condição de se criar um ambiente de desrespeito aos direitos humanos. Nós vamos lutar usar todas as armas do Ministério Público, buscar a Justiça para que de fato o que está escrito na Constituição venha a prevalecer, que é a dignidade do ser humano", disse o promotor.
Também participaram no dia de atividades a psicóloga Adriana Barros, que palestrou sobre a orientação sexual e família; a representante do Instituto Ella, Ana Helena Passos, que falou sobre 'Violência contra a população LGBTQIAPN+ e preconceito nas redes sociais; além de Manoela Alves, do Instituto Enegrecer, que trouxe o tema 'Casamento LGBT e Direito Estendido pela Lei'.
Violência
Segundo o Dossiê do Observatório de Mortes e Violências, ocorreram 230 mortes de pessoas contra LGBTQIAPN+ de forma violenta, no Brasil, em 2023. Entre as vítimas, 142 eram travestis e mulheres trans.
A escolha da data 28 de junho para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ se deve ao ocorrido em 1969, quando mulheres trans, gays, lésbicas e outros membros da comunidade se revoltaram com a violência policial, em um bar de Nova York.