Revoredo quebra hiato de quatro anos em single com Juliano Holanda

"Agreste", uma homenagem do artista de Garanhuns ao seu território afetivo, está disponível nas plataformas digitais: 'Trago tensões desse espaço'

Publicado em 04/12/2024 às 15:28
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O cantor, compositor e poeta Revoredo quebrou um hiato de quatro anos sem lançamentos inéditos com uma canção em parceria com o compositor e produtor musical Juliano Holanda.

"Agreste", uma homenagem do artista de Garanhuns ao seu território afetivo, está disponível nas plataformas digitais.

"A canção 'Agreste' surge de uma construção de vida, da minha inquietação enquanto artista nesse território. Um artista que nasce e se desenvolve no Agreste, para a partir daí entender e abraçar o mundo a partir dessa construção agreste, agrestina", descreve Revoredo.

Quatro mãos

A música foi produzida em parceria com Holanda, a quem Revoredo se refere como um "constante provocador".

"Há tempos conversamos sobre nossas inquietações territoriais. Como artista de Goiana, na Zona da Mata, Juliano entende a potência e a força do território. Ele quem veio com essa provocação sonora, já trazendo um caminho para a canção", conta.

"Quando chegou em mim, somei outras percepções e construções de mundo a partir de meu território. Trago também a minha relação com a história e a tradição desse território que também me constituem enquanto artista e ser humano", detalha.

Produção

JOSÉ DE HOLANDA/DIVULGAÇÃO
Revoredo lança o single 'Agreste' - JOSÉ DE HOLANDA/DIVULGAÇÃO

Gravado e masterizado no Estúdio Muzak, a faixa contou com arranjos, vozes e violões do próprio Revoredo, guitarras de Juliano Holanda, acordeom de Júlio César Mendes, pífano de Rodrigo Sestrem, percussão de Nino Alves.

A captação de bases e contrabaixo são de Efraim Rocha. André Oliveira assina a edição e mixagem. Luar Luei assina a arte da capa.

"O conceito da canção tanto na letra, quanto na estética sonora, é justamente trazer as tensões desse espaço que fica entre a região litorânea e o Sertão. Trazer a força desse lugar de passagem, de transição e ao mesmo tempo de raízes", diz Revoredo.

"Um lugar potente que tem uma identidade nascida a partir dessas relações de paradoxos, de rios perenes e efêmeros, de pedras e matas, de água abundante e também de cantos inóspitos."

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