'Ainda Estou Aqui' se torna maior bilheteria do cinema nacional no pós-pandemia

Filme já faturou mais de R$ 49,1 milhões e alcançou mais de 2 milhões de pessoas, tendo vendido 2.311.180 de ingressos ao redor do Brasil

Publicado em 06/12/2024 às 15:25
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"Ainda Estou Aqui", novo filme de Walter Salles, se tornou a maior bilheteria do cinema brasileiro no período pós-pandemia.

O filme já faturou mais de R$ 49,1 milhões e alcançou mais de 2 milhões de pessoas, tendo vendido 2.311.180 de ingressos ao redor do Brasil até esta quarta-feira (4). Os dados são da Comscore, que reúne e divulga dados de bilheterias do mundo todo.

O longa, que estreou no dia 7 de novembro, ultrapassou a bilheteria de "Minha Irmã e Eu", que arrecadou 43,65 milhões de reais em 2023, e se estabeleceu como o maior sucesso comercial nacional dos últimos anos.

Dirigido por Susana Garcia, a comédia protagonizada por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães foi assistida por 2,29 milhões de brasileiros no cinema e ocupava o primeiro lugar do ranking.

Adaptação

A obra, adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, conta a história da família Paiva e de sua resistência contra a Ditadura Militar que assolou o País. Na década de 1970, o patriarca da família - Rubens Paiva - desapareceu após ser raptado pelos militares.

A trama segue a batalha de Eunice, esposa de Rubens e mãe de Marcelo, na manutenção da sua vida, da sua família e da memória de seu marido.

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Selton Mello (Rubens Paiva) e Fernanda Torres (Eunice Paiva) em 'Ainda Estou Aqui' - DIVULGAÇÃO
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Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva em 'Ainda Estou Aqui' - DIVULGAÇÃO
DARA ONAWALE/DIVULGAÇÃO
Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, esposa do desaparecido Rubens Paiva, em 'Ainda Estou Aqui' - DARA ONAWALE/DIVULGAÇÃO

Além do êxito comercial, "Ainda Estou Aqui" também é um sucesso de crítica. O filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e é um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpreta Eunice, também está em campanha para a indicação à categoria de Melhor Atriz Principal.

Caso seja indicado, o filme marcará o retorno do Brasil ao principal prêmio do cinema mundial. A última vez que o País foi indicado foi com o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, em 2020.

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