Filme sobre futebol de várzea de Santo Amaro, "Sapato 36" ganha sessão especial no FIG e pré-estreia no Cineteatro do Parque
Documentário de Petrônio Lorena revela a realidade e os sonhos de árbitros, jogadores e jogadoras que atuaram e atuam nos times do bairro do Recife
O documentário Sapato 36, do diretor pernambucano Petrônio Lorena, será exibido nesta sexta-feira (29), em sessão especial, na Mostra de Cinema do 30º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). A exibição será às 21h10, no Cine Eldorado, com entrada gratuita — os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência.
Sobre times de futebol de várzea no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, o filme terá sessão de pré-estreia no Cineteatro do Parque, Boa Vista, na próxima quarta-feira (3), às 19h30 — os ingressos, aliás, já estão à venda na plataforma Sympla. No dia seguinte, 4 de agosto, entrará em cartaz nos cinemas do País. Inclusive, em Serra Talhada, de onde é o cineasta.
Com roteiro de Petrônio Lorena e Ricardo Brandão, Sapato 36 revela a realidade e os sonhos de árbitros, jogadores e jogadoras que atuaram e atuam nos times de futebol de várzea de Santo Amaro. O filme traz ícones como Ricardo Rocha, tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira de 1994, e Mauro Shampoo, lendário jogador do Íbis, conhecido como o pior time do mundo.
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Assista ao trailer:
Documentário premiado
O documentário é o oitavo trabalho, entre curtas e longas, de Petrônio Lorena, que se dedica ao cinema desde 1999 e já realizou os longas "O Gigantesco Ímã", de 2015, e "O Silêncio da Noite É que Tem Sido Testemunha das Minhas Amarguras", de 2016.
Na passagem por festivais, Sapato 36 recebeu os prêmios de Melhor Documentário e Melhor Cinematografia no Emerald Peacock Internacional Festival (São Petersburgo, Rússia); Melhor Documentário no Paradise Film Festival (Budapeste, Hungria); Melhor Filme Esportivo no Fox International Film Festival (Roma, Itália); Melhor Documentário no 195 Countries International Film Festival (Patna, Índia).
Também foi premiado com Melhor Som, para Guga S. Rocha, no Festival de Cinema de Soledade (PB) e Melhor Documentário na Mostra Arretada Seridó Cine (RN).