Empresas de plano de saúde que lucraram na pandemia entram em 'guerra' para não perder clientes

Com a pandemia do novo coronavírus, procedimentos médicos eletivos foram cancelados ou adiados, ocasionando assim um uso menor dos planos de saúde
JC
Publicado em 21/08/2020 às 15:26
ABRANGÊNCIA Correções foram travadas para todos os tipos de contratos Foto: ABR


Uma avaliação feita pela empresa Guide Investimentos apontou que as empresas de plano de saúde Hapvida, SulAmérica, Bradesco Saúde e NotreDame Intermédica vêm lutando para não realizar reajustes elevados e, com isso, manter clientes. Com a pandemia do novo coronavírus, procedimentos médicos eletivos foram cancelados ou adiados, ocasionando assim um uso menor dos planos de saúde. Consequentemente, essas empresas tiveram que pagar valores menores para realização dos procedimentos e aumentaram o lucro líquido em 2020.

A Hapvida atingiu R$ 278,6 milhões de lucro, a SulAmérica R$ 498,3 milhões, e a NotreDame R$ 223,4 milhões.

No entanto, a estimativa é de que as pessoas voltem a realizar esses procedimentos eletivos nas próximas semanas. Ou seja, as operadoras voltarão a pagar valores maiores. Com isso, há uma 'guerra' de preços entre as companhias, que não querem perder os clientes.

A estimativa da empresa é que o patamar de procedimentos realizados atualmente é equivalente a 70% e 90% do período pré-pandemia.

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