A Heineken N.V., a segunda maior fabricante de cervejas com sede na Holanda, registrou resultados ruins de vendas no segundo trimestre de 2020. Por isso, a partir desta terça-feira, 1º, a empresa aumentará os preços da cervejaria no Brasil em 5% em médio. Caberá, então, a distribuidores e vendedores do produto decidirem se repassarão o aumento ao consumidor final. As informações são da revista Veja.
Em nota, a empresa citou a alta do dólar como um dos motivos para o aumento. Segundo o Grupo Heineken, a iniciativa é local e não está relacionada aos resultados globais da companhia.
"O reajuste de preços está relacionado à dinâmica natural do mercado brasileiro e à necessidade de compensar o impacto da valorização do dólar, uma vez que grande parte dos insumos envolvidos na produção das cervejas, incluindo, principalmente, o malte e materiais de embalagens, é importada. A Companhia reforça que essa é uma decisão habitual de negócios e que a atualização de preços é realizada anualmente, sempre respeitando nosso compromisso de transparência com o mercado, clientes e consumidores.", diz trecho da nota.
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No Brasil, o portfólio de cervejas do grupo é formado por Heineken, Sol, Kaiser, Bavaria, Amstel, Kirin Ichiban, Schin, No Grau, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn e Glacial.
Heineken International é uma cervejaria holandesa, fundada em 1863 por Wandscheer Heineken na cidade de Amsterdã. Heineken possui cerca de 140 cervejarias em mais de 70 países, empregando aproximadamente 85.000 pessoas. Com uma produção anual de 121 800 000 de hectolitros de cerveja, é a terceira maior cervejaria do mundo, ficando atrás apenas da belgo-brasileira ABInBev e da sul-africana SABMiller em 2009. Em 2011 teve lucro de 2,2 bilhões de dólares.
As cervejarias da Heineken estão localizadas em Zoeterwoude e em 's-Hertogenbosch e o seu primeiro prédio, fechado em 1988, tornou-se o museu Heineken Experience, situado em Amsterdã. Nos Estados Unidos e no Brasil, a Heineken detém os direitos de produção e comercialização dos produtos da marca.