Fintech pernambucana oferece crédito imediato para socorrer condomínios
Empresa de tecnologia financeira criada em Pernambuco facilita a concessão de empréstimos exclusivamente para condomínios. Em seis meses já foram concedidos cerca de R$2,5 milhões em créditos
Com a pandemia da Covid-19, a digitalização bancária cresceu e, com ela, as fintechs, empresas de tecnologia bancária voltadas para o crédito simplificado. Segundo o Banco Central, em 2018, havia uma fintech credenciada junto a instituição. Em 2019, com a regulamentação desse setor, o número subiu para 15 fintechs e em 2020 deu um salto para 50 operadoras digitais de crédito.
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ESPECIALIZAÇÃO
As fintechs estão cada vez mais segmentadas. É o caso da Finacon, fintech pernambucana que surgiu há seis meses com a proposta de oferecer crédito descomplicado a condomínios residenciais. A ideia nasceu de uma necessidade do mercado, diz Edoardo Costa, diretor comercial da Finacon. "Nós já atuávamos no mercado com uma empresa que oferece soluções de portaria remota, um recurso para dar mais segurança ao condomínio e reduzir despesas com pessoal. Muitos de nosso clientes começaram a ter dificuldades para pagar as recisões trabalhistas decorrentes do enxugamento de pessoal, daí nasceu a ideia da fintech", explicou Costa, que é consultor de finanças especializado em condomínios.
Em seis meses de existência a fintech já emprestou cerca de R$2,5 milhões. O dinheiro pode ser utilizado para despesas típicas do condomínio como reformas de fachada, reparos elétricos e hidráulicos, modernização de elevadores, implantação de energia solar, adequação do fluxo de caixa, entre outras necessidades. Mas tudo deve estar descrito em ata de reunião com moradores. "Os moradores precisam estar cientes e votar favoravelmente em relação ao empréstimo", explica Edoardo Costa. Por ter uma estrutura de funcionamento simplificada, a fintech consegue operar com menos burocracia. Uma das exigências para a análise de crédito é a apresentação dos três últimos balancetes. "A exigência é feita para entender sobre a saúde financeira do condomínio, é importante haver um planejamento dos gestores sobre como utilizar o dinheiro, procurando adaptar o valor das parcelas ao fluxo de caixa do condomínio!”, orienta o consultor de finanças, Edoardo Costa.
JUROS
O empréstimo é sempre feito em nome do condomínio, e não do síndico. A Finacon é responsável pelo aporte do valor diretamente na conta do condomínio. Existe um prazo de carência de 90 dias, depois, os pagamentos são mensais, através de boletos disponibilizados pela empresa. Os juros variam de 1,5% a 3,5% ao mês. “Muitas vezes, os projetos financiados geram uma economia mensal ao condomínio, de forma que o empréstimo se paga com a economia gerada", afirma Costa.