Governo de Pernambuco prepara novo anúncio de flexibilização para quinta-feira. Saiba mais
Após manifestação, representantes do setor de eventos participaram de reunião com os secretários Adílson Filho e Eduardo Figueiredo, da Casa Civil, onde receberam como resposta a promessa do anúncio de uma nova flexibilização
Entidades do setor de eventos em Pernambuco protestaram nesta terça-feira (29) contra a permanência das restrições à atividade no Estado. A manifestação aconteceu em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Os manifestantes carregavam faixas pedindo "pelo fim da tortura da proibição ao setor de eventos", "governador não mate meu sustento", "16 meses sem trabalho, até quando?" e outras reivindicações. A presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos, seção Pernambuco, Tatiana Marques, conta que, após a manifestação, realizada por várias entidades, representantes do setor participaram de reunião com os secretários Adílson Filho e Eduardo Figueiredo, da Casa Civil, onde receberam como resposta a promessa do anúncio de uma nova flexibilização.
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"Recebemos a informação de que na próxima quinta-feira (1°), o governo de Pernambuco vai anunciar uma nova flexibilização para os setores econômicos incluindo o setor de eventos. As medidas vão atender tanto o setor de eventos corporativos, técnicos e científicos, quanto o de eventos sociais", adianta Tatiana.
Procurada pela reportagem do JC, a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, que costuma acompanhar as entrevistas coletivas sobre as restrições econômicas, disse que "estamos ajustando os detalhes" para a próxima quinta, mas sem adiantar as medidas.
COMO FUNCIONA HOJE
Atualmente, o setor de eventos em Pernambuco só tem autorização para realizar eventos corporativos, técnicos e científicos com, no máximo 50 pessoas ou até 30% da ocupação do espaço, o que for menor. "Dessa foram, mesmo que esteja sendo usado em auditório com capacidade para 500 lugares, só podem participar 50 pessoas. Isso torna o evento inviável do ponto de vista econômico, porque torna o curto elevadíssimo", explica Tatiana Marques.
A reivindicação do setor é aumentar para 100 pessoas o número máximo e depois de 15 dias avaliar o comportamento e analisar se é possível subir o número para 200 pessoas. Isso tudo para os eventos corporativos. No caso dos eventos sociais, o governo ainda não deu autorização para que sejam realizados. "Os eventos sociais nenhum deles está autorizado a acontecer. Toda e qualquer festa que estiver acontecendo é clandestina, sem obedecer as normas de biossegurança, sem obedecer ao governo e colocando a população em risco", afirma Tatiana.
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