TECNOLOGIA

Prefeitura do Recife lança desafios em busca de soluções tecnológicas para problemas da cidade

Programa E.I.T.A! Recife vai convocar empresas, startups, alunos, profissionais e pesquisadores da área de Tecnologia da Informação para a criação de soluções inteligentes e inovadoras

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Edilson Vieira

Publicado em 11/11/2021 às 15:20
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A Prefeitura do Recife iniciou nesta quinta-feira (11) a abertura das inscrições para o Primeiro Ciclo de Inovação Aberta do Recife, um movimento que tem a coordenação geral da Secretaria Executiva de Transformação Digital e que faz parte do Programa E.I.T.A! Recife (Esquadrão de Inovação e Transformação Aberta). A iniciativa propõe condições especiais simplificadas para que empresas, startups, universidades, alunos, profissionais e pesquisadores de TI desenvolvam modelos de negócios inovadores, testem técnicas e tecnologias experimentais para encontrar soluções de problemas públicos com ações criativas.

O prefeito do Recife, João Campos, comandou o evento de abertura das inscrições no Porto Digital. Segundo a prefeitura do Recife, com o lançamento da modalidade, Recife é a primeira cidade do país a contratar soluções inovadoras, que promovem a competitividade das empresas utilizando o Marco Legal das Startups.

“A gente vai poder utilizar dessa lei para melhorar o formato de contratação, tornando-o mais ágil e trazendo o viés de inovação muito forte para o serviço público”, detalhou João Campos. “Então a gente vai lançar em diversas áreas, desde atividade física, problemas de saúde, de infraestrutura urbana. A gente coloca o problema na prateleira e chama as pessoas para discutirem o problema com a gente e, mais do que isso, apresentarem soluções”, acrescentou ele.

SETORES

Denominado Ciclo de Inovação Aberta, essa primeira contratação de solução inovadora terá foco em seis áreas: saúde, infraestrutura, esportes e bem-estar, meio ambiente e desenvolvimento social. As inscrições já  podem ser feitas pelo site:www.eita.recife.pe.gov.br. São apresentados cinco desafios para que sejam buscadas as soluções tecnológicas.

Por exemplo, na saúde, os desafios são como melhorar a qualidade dos encaminhamentos realizados pelos profissionais da atenção básica e como reduzir o índice de absenteísmo dos pacientes no comparecimento aos exames e consultas reguladas. Já na infraestrutura, o problema apresentado é monitorar e identificar, de maneira escalável e em tempo real, os defeitos no pavimento das vias do Recife, trazendo agilidade no direcionamento dessas demandas aos órgãos competentes, entre outros, em um total de seis desafios.

Segundo a PCR, os temas propostos ajudam a solucionar alguns dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 das Nações Unidas, que interconectados almejam acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima.

PROGRAMA

“A gente tem nesse Ciclo, que é o primeiro, seis desafios: desafios na área de saúde, para que a gente otimize os atendimentos regulados; na área de infraestrutura urbana, para melhorar o monitoramento na área de pavimentos, desafios na área de meio ambiente, a gente convoca as startups para realizar a descarbonização; e temos o grande desafio da fome, que no século XXI não podemos aceitar essa realidade, e a gente está convocando as startups, os arranjos produtivos e a Academia para enfrentar esses grandes desafios que ainda assolam a humanidade, mas com certeza o Recife vai largar na frente nesse plano aí de enfrentar esses desafios”, afirmou  secretário executivo de Transformação Digital, Rafael Figueiredo na ocasião

O ciclo de inovação aberta inclui os seguintes benefícios às empresas que atenderem a todos os requisitos previstos no regulamento e forem classificadas em todas as etapas: remuneração de até R$ 40 mil reais para desenvolvimento de um Produto Mínimo Viável (MVP), de acordo com o desafio proposto e o termo de colaboração assinado entre as partes: propriedade intelectual compartilhada, podendo a empresa colaboradora vender a solução desenvolvida a instituições terceiras interessadas; possibilidade de parcerias estratégicas com definições de comissões e regras de distribuição do produto final conforme a lei 13.303/2016; e possibilidade de novo investimento para implementação de melhorias e manutenção (aceleração), com assinatura de contrato conforme o Marco Legal das Startups que pode passar de 1 ano, podendo chegar até R$ 1,6 milhão.


 

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