MERCADO DE TRABALHO

Caged: Pernambuco é o segundo estado do Nordeste em geração de emprego formal; veja onde mais houve vagas

Em todo o Estado, no mês de outubro de 2021, foram 44.388 admissões e 33.236 demissões, gerando saldo positivo

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Lucas Moraes

Publicado em 01/12/2021 às 11:30
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Pernambuco fechou o mês de outubro com saldo positivo na geração de empregos formais. De acordo com dados revisados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o Estado foi o segundo do Nordeste em saldo positivo entre admissões e demissões, com um resultado de 11.152 postos. O Recife foi a capital que liderou os números positivos no Nordeste, com 4.451 postos de trabalho entre admissões (16.728) e demissões (12.277). 

Em todo o Estado, no mês de outubro de 2021, foram 44.388 admissões e 33.236 demissões. Pernambuco ficou atrás da Bahia nos dados revisados do Caged, já que o outro estado nordestino registrou um saldo de 12.462. 

No Recife, as áreas em destaque nas contratações foram serviços (2.798), comércio (1.094) e construção (285). Os profissionais mais requisitados, por exemplo, foram escriturários, trabalhadores de atendimento ao público, como caixas, trabalhadores de serviço, nas áreas de hotelaria e alimentação, vendedores e prestadores de serviços.

No acumulado do ano, Recife seguiu no azul, com saldo de 23.396 postos com carteira assinada. No Estado, a geração de vagas formais, de janeiro a outubro, foi de 81.507.

Os municípios que mais geraram empregos em outubro foram Recife (4.451), Olinda (1.001), Cabo de Santo Agostinho (775), Caruaru (767) e Ipojuca (596); dentre os setores, os destaques no Estado foram serviços (5.979), comércio (3.189) e indústria (1.749). 

Insuficiência

Embora o Caged traga dados que representam o crescimento da geração de postos formais em Pernambuco e na capital do Estado. Dados da Pnad, do IBGE, que levam em conta mais do que apenas o mercado formal, mostram que Pernambuco segue na liderança do desemprego no País, com saldo de 19,3% da população em idade de trabalhar desocupada. 

O número reflete o quantitativo maior de pessoas em busca de uma oportunidade, que na maioria das vezes não tem conseguido acessar o mercado formal. No Estado, a informalidade é a realidade de mais da metade da população ocupada, atingindo 52%. 

 

 

 

 

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