Reformas

Aeroporto Internacional do Recife passará por reformas em 2022

Com investimento de R$ 1,2 bilhões, a Aena Brasil também iniciará reformas nos aeroportos de Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande

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Mirella Araújo

Publicado em 17/12/2021 às 18:23 | Atualizado em 17/12/2021 às 18:47
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O Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre vai passar por reformas a partir do início de 2022. De acordo com a Aena Brasil, a área construída do terminal de passageiros vai passar de cerca de 50 mil metros quadrados para mais de 70 mil metros quadros. Essa ampliação de 40% do espaço contemplará a instalação de quatro pontes de embarque móveis (fingers) com capacidade para receber um número maior de aviões de grande porte e, consequentemente, incrementar o número de voos internacionais na capital pernambucana.

Para comportar esse aumento no número de aeronaves, o pátio vai ser aumentado em mais de 61 mil metros quadrados, e as pistas de táxi e de pouso e decolagem terão também melhorias em segurança operacional. Também está previsto um reforço na segurança com a instalação de mais equipamentos de inspeção de bagagens.

Com isso, haverá uma ampliação do número de passageiros que podem ser admitidos neste canal. O Recife também ganhará mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração. Ainda segundo a Aena, um dos focos destas reformas estruturais está no investimento em tecnologia e eficiência operacional, para todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas.  

“Todo o planejamento das obras foi realizado a partir de uma projeção de aumento da demanda para os próximos anos, com previsão de balanceamento entre todas as instalações necessárias para garantir um fluxo contínuo e confortável das operações nos momentos de pico de passageiros”, explica o diretor presidente da Aena Brasil, Santiago Yus. 

A previsão é de que as obras sejam concluídas e a reforma seja entregue até junho de 2023. Estes trabalhos fazem parte do bloco 1B de reformas, e o prazo para a sua realização está regulamentado pelo contrato firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Aeroporto do Recife faz parte deste primeiro bloco, que que teve o consórcio Passarelli-Método como vencedor da concorrência. O bloco 2 (João Pessoa e Campina Grande) ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. A disputa pelo bloco 3 (Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte) foi vencida pelo consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos. Ao todo, serão investidos R$ 1,2 bi em reformas estruturais nestes seis aeroportos. 

"Vamos readequar as áreas de acordo com a previsão de tráfego aéreo e a relação entre espaço - passageiro, a partir dos índices recomendados pela Anac. Os ambientes serão distribuídos segundo a necessidade de cada atividade operacional. Os fluxos de processamento de passageiros, bagagens, cargas e malotes postais também foram redesenhados para garantir maior eficiência de ponta a ponta”, detalha Santiago Yus.

 




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