SÃO JOÃO

SÃO JOÃO DE CARUARU 2022: ocupação em hotéis da cidade chega a quase 100% no período junino

Os números são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, que inicia a festa a partir deste sábado (4)

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Bruno Vinicius

Publicado em 02/06/2022 às 15:00 | Atualizado em 03/06/2022 às 15:52
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Uma das festas mais importantes para o calendário econômico e cultural de Pernambuco, o São João voltará a movimentar a economia do interior do Estado após três anos. Os efeitos já podem ser sentidos em Caruaru, principal polo junino da região, em que os hotéis já estão com quase 100% da ocupação. Os números são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, que inicia a festa a partir deste sábado (4).

De acordo com a pasta, o São João deve movimentar R$ 250 milhões a R$ 300 milhões na economia local. Desde a confirmação do evento, os empregos no município também foram gerados. Segundo levantamento da Agência Regional do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), haverá uma aumento de 30% a 50% em comparação com o mesmo intervalo de 2019, quando foram registrados 1.967 postos do tipo no mercado formal da Capital do Agreste. 

Um dos setores responsáveis é o de hotéis. Paulo Silva estava desempregado há 10 meses e foi admitido por um hotel da região na época junina. "Depois de tanto tempo de aperto, graças a Deus e ao São João, consegui essa vaga de recepcionista e estou me esforçando muito para continuar no emprego após o período de festa", comentou.

ECONOMIA

"Eles (ganhos da festa) acabam se estendendo para o segundo semestre dando a possibilidade da nossa economia obter resultados mais expressivos não só em termos de faturamento, mas também em relação à criação de empregos. Estamos bastante otimistas quanto às projeções para este ano", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru (Sedetec), André Teixeira Filho.

Já o diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), João Bezerra, destaca que a economia vai além dos setor têxtil. "Sabemos que o setor têxtil confeccionista é muito pujante na cidade e observamos uma sensível melhora em relação à demanda por vestuários. Entretanto, vale ressaltar que os segmentos de alimentos e de bebidas também se encontram impactados positivamente com absorção de mais mão de obra".

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