TECNOLOGIA

Porto Digital: grupo compra startup pernambucana, migra matriz para o Recife e abre as portas com centenas de vagas

Atualmente, a empresa já conta com 1 mil colaboradores e atua em BH, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo

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Lucas Moraes

Publicado em 04/08/2022 às 13:51
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O Porto Digital, parque tecnológico pernambucano, irá receber ainda neste mês de agosto a matriz do Extreme Group, que está sendo migrada de São Paulo para o Recife. O novo escritório vem após a compra da startup pernambucana Beyond.co e deve gerar demanda por centenas de vagas.

O Extreme Group é formado por empresas que focam em três pilares: representação de grandes marcas globais; célula de serviços e desenvolvimento de produtos proprietários, ou seja, auxilia empresas e governos desde a implementação de novas tecnologias até a aquisição de serviços que possam transformá-los digitalmente.

A partir do Recife, o grupo quer ampliar a sua atuação em todo o Nordeste, nos setores público e privado.
“Foi um conjunto de fatores que nos levou a isso (escritório matriz no Recife). Acreditamos muito no mercado local. Recife é âncora no Nordeste, com potencial enorme. queremos explorar a partir de lá a transformação digital e tecnológica que tem tido êxito no Rio, Brasília e São Paulo”, explica o CEO do Extreme Group, Gustavo Rabelo.

Apesar de não revelar o investimento, Rabelo diz que a empresa abre as portas no empresarial Bom Jesus, na rua do Bom Jesus, no bairro do Recife.

Vagas no Extreme Group

Atualmente, a empresa já conta com 1 mil colaboradores, além de manter atualmente abertas 200 vagas.
Essas oportunidades poderão e deverão ser preenchidas a partir da nova sede no Recife, que abrigará também os profissionais da startup local comprada, hoje em torno de 25 a 30 colaboradores.

A aposta na capital pernambucana também deve-se à preocupação a nível nacional por mão de obra qualificada. O Extreme quer chegar a Pernambuco para disputar essa já escassa oferta de profissionais locais e ciente disso também investirá junto a universidades e governo na capacitação de mão de obra por meio de seus programas já existentes.

“Apoiamos a academia com formação acelerada de mão de obra. Temos programas de formação que duram de dois a quatro meses que capacitam para a entrada no mercado de trabalho, para o nosso negócio, é claro, mas também para outras empresas absorverem esses profissionais”, afirma Rabelo.

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