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Siderúrgica quer mais estrutura pré-fabricada no Minha Casa, Minha Vida

Os sistemas de construção industrializados, que usam estruturas metálicas, permitem prazos de obras mais curtos comparados à construção convencional baseada em alvenaria de blocos e concreto armado

Agência Estado
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Publicado em 24/02/2023 às 15:00
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A suspensão das novas contratações do programa por um período pode garantir uma economia de despesas de R$ 2 bilhões - FOTO: Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém

A indústria do aço pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que a Caixa, principal agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), acelere a homologação dos sistemas de construção que utilizam estruturas pré-fabricadas.

Os sistemas de construção industrializados, que usam estruturas metálicas, permitem prazos de obras mais curtos comparados à construção convencional baseada em alvenaria de blocos e concreto armado.

As siderúrgicas sustentaram que a solução possibilitaria a redução mais rápida do déficit habitacional do País, com o uso no Minha Casa, Minha Vida.

Segundo o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o ministro pediu uma apresentação da proposta. Na reunião com Haddad, o setor defendeu que no Brasil não falta oferta, mas demanda por aço.

Assim, além do programa habitacional, foi reforçada a importância da execução de projetos de infraestrutura. "Ele se mostrou interessado, fazendo várias perguntas", diz Marco Polo.

Na discussão sobre fortalecer a indústria local, as lideranças do setor observaram que os países que adensaram as cadeias produtivas do petróleo, ao invés de apenas produzir o óleo bruto, são os que apresentam melhores índices de desenvolvimento humano. Canadá, Noruega e Reino Unido, além dos Estados Unidos, foram citados como exemplos.

Os empresários também manifestaram o entendimento de que o gás brasileiro do pré-sal deveria ser prioridade em relação ao do campo argentino de Vaca Muerta. "Ele ouviu e não fez contestação", relatou Marco Polo.

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