ARRECADAÇÃO

Impostômetro atinge R$ 1 trilhão em impostos, crescimento de 21,7% em comparação com 2023

Este ano a marca foi atingida vinte e um dias antes, isso significa que houve um crescimento expressivo na arrecadação

Cadastrado por

JC

Publicado em 05/04/2024 às 16:32
 Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária
Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária - DIVULGAÇÃO

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou, nesta sexta-feira (5), às 12h, R$ 1 trilhão de arrecadação tributária. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

MARCO ANTES DO TEMPO

Este ano a marca foi atingida vinte e um dias antes, isso significa que houve um crescimento expressivo na arrecadação de 21,7%. Segundo análise do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, esse aumento da arrecadação pode ser atribuída a alta da inflação, pois uma parte considerável da tributação é baseada nos preços dos produtos, além do avanço econômico, que, no início do ano, foi maior do que se esperava.

Outros fatores que impulsionaram esse crescimento foram as arrecadações atípicas da Receita Federal e o aumento do ICMS sobre produtos como gasolina, diesel e gás ocorrido em dez estados.

Ruiz de Gamboa, relata que olhando para o resto do ano, “é esperado um menor crescimento da arrecadação, se não houver mais aumentos nas alíquotas de impostos, devido à expectativa de menor inflação e de desaceleração da atividade econômica”.

AUMENTO NA ARRECADAÇÃO

Para o presidente Executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, o atingimento da marca de R$ 1 trilhão, representa um efetivo aumento na arrecadação de tributos.

“Essa situação se reflete, com certeza, pelas políticas monetárias do governo atual, que está, desde o início da gestão, se esforçando em aumentar suas receitas, para fazer frente ao grande déficit público, que tivemos até esse momento”, completa João Eloi.

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