Vendas no varejo operam 1,0% abaixo do nível recorde visto em maio, mostra IBGE
O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo restrito em maio ante abril, de uma alta de 1,2% para uma elevação de 0,9% no período pesquisado
Após a queda de 1,0% no volume vendido em junho ante o mês imediatamente anterior, o varejo passou a operar 1,0% abaixo do nível recorde alcançado em maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o varejo ampliado, que cresceu 0,4% em junho ante maio, está 0,3% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.
Revisões
O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo restrito em maio ante abril, de uma alta de 1,2% para uma elevação de 0,9%.
No varejo ampliado, a taxa de maio ante abril passou de alta de 0,8% para aumento de 0,7%.
Nível acima do pré-pandemia
Segundo o IBGE, o volume de vendas do varejo chegou a junho em patamar 8,1% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 6,1% acima do pré-pandemia.
Os segmentos de artigos farmacêuticos, veículos, supermercados, material de construção e combustíveis estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 47,4% acima do pré-crise sanitária; veículos, 11,7% acima; supermercados, 9,3% acima; material de construção, 7,8% acima; e combustíveis e lubrificantes, 5,7% acima.
Os outros artigos de uso pessoal e domésticos estão 6,8% abaixo do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 8,0% aquém; equipamentos de informática e comunicação, 12,5% abaixo; tecidos, vestuário e calçados, 20,1% inferior; e livros e papelaria, 44,2% abaixo.
VAREJO EM PERNAMBUCO
Na comparação com maio de 2024 o volume de vendas do comércio varejista com ajuste sazonal em Pernambuco ficou em -0,1%.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, dos grupos de atividades pesquisados, sete apresentaram crescimento no período, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelarias 25,0%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico 11,9%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos 10,8%, Eletrodomésticos 9,4%, Móveis e Eletrodomésticos 6,2%, Hipermercados e supermercados 3,9%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo 3,1%.
Foram observadas quedas em três itens: Tecidos, vestuário e calçados (-8,1%), Combustíveis e lubrificantes (-4,9%), Móveis (-3,6%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,3%).
Já no comércio varejista ampliado, que inclui o comércio de veículos, motos, partes e peças, materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve crescimento de 1,0% na comparação com maio de 2024.