Agenda TGI 2025 aborda desafios e novos caminhos para o desenvolvimento de Pernambuco

Traçando um paralelo entre os problemas do mundo e a realidade pernambucana, Francisco Cunha e Fábio Menezes trazem panorama econômico

Publicado em 26/11/2024 às 6:35
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O futuro de Pernambuco precisa ser pensado agora e passado a limpo pela sociedade civil, governantes e universidades, com o desenvolvimento de soluções e novos polos econômicos, enxergando os problemas locais e como amenizá-los ou resolvê-los, em foco. Esta é a abordagem que irá nortear o Agenda TGI, nesta terça-feira (26), a partir das 19h, no Teatro RioMar. Os sócios Francisco Cunha e Fábio Menezes tratarão da "Escassez - Crise imediata e soluções que precisamos" para fomentar um novo marco de desenvolvimento para o Estado e a capital pernambucana, além de traçar o panorama no Brasil e no mundo. 

Traçando um paralelo entre os problemas do mundo e a realidade pernambucana, Francisco Cunha elenca as mudanças climáticas, o crime organizado em evolução nos estratos da sociedade, a complexidade fiscal e orçamentária e o avanço da inteligência artifical como desafios inerentes a todo o mundo. 

"É necessário redesenhar um outro modelo de desenvolvimento e competitividade para Pernambuco. O modelo industrial-portuário esgotou-se. Está consolidado", diz ele, em referência ao Complexo portuário de Suape, a Refinaria Abreu e Lima e o polo automotivo de Goiana, indutores do desenvolvimento econômico de Pernambuco nas últimas décadas. 

Para Cunha, é chegada a hora de ampliar o olhar sobre o território pernambucano, suas potencialidades e desafios, para o surgimento de novos polos de desenvolvimento, em acordo com as novas demandas econômicas e sociais do mundo e da região. 

"O modelo de desenvolvimento de Pernambuco, gerado em meados do Século XX pelo Padre Lebret, após todos esses anos, mostra-nos que foi esgotado, mesmo com a criação de Suape. E, por isso, vem a necessidade da Transnordestina para fazer o porto de Suape ter, de fato, a sua função e interligar os grandes centros. Sem uma ferrovia que dê suporte ao porto, na retaguarda, não existe função para ele além do âmbito regional. Todos os grandes portos no mundo contam com uma malha ferroviária a seu serviço”, reforçou Cunha.

ONDE PERNAMBUCO QUER E PODE CHEGAR

A TGI vem desenvolvendo há 30 anos pesquisas como "Pernambuco Afortunado", "Pernambuco Competitivo" e "Pernambuco Desafiado", que forneceram subsídios importantes para o projeto "Pernambuco 2035", levando a um entendimento mais profundo da realidade do Estado e às necessidades futuras.

Para situar onde Pernambuco quer e pode chegar, a TGI também desenvolveu o projeto "Pernambuco em Perspectiva", uma série de eventos que vem analisando aspectos importantes que articulam ciência, empreendedorismo, tecnologia, sustentabilidade, educação e outras áreas que, juntas, podem acelerar o desenvolvimento econômico e social do Estado.

 

 

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