competição

Meninos e meninas já podem se inscrever na Taça das Favelas

Comunidades da Região Metropolitana do Recife vão receber o torneio

Karoline Albuquerque
Cadastrado por
Karoline Albuquerque
Publicado em 10/03/2020 às 20:41
DIVULGAÇÃO/TAÇA DAS FAVELAS
Meninos e meninas podem se inscrever na Taça das Favelas. - FOTO: DIVULGAÇÃO/TAÇA DAS FAVELAS

O programa Taça das Favelas foi lançado em Pernambuco nesta terça-feira (10), no Palácio do Campo das Princesas. O torneio de futebol entre comunidades reúne mais de 100 mil participantes e, em Pernambuco, será voltado a jovens de municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). A competição é organizada pela Central Única das Favelas (CUFA) em vários estados do Brasil.

Meninos entre 14 e 17 anos e meninas a partir dos 17 anos podem se inscrever na competição, que terá times masculinos e femininos. A inscrição pode ser feita através do site www.tacadasfavelas.com.br ou pelo aplicativo disponível para Android e iOS.

Na primeira parte, as peneiras acontecem nas próprias comunidades, com chaves montadas por sorteio. Depois, a Taça das Favelas passa para a fase de grupos, seguida dos mata-matas, a partir das quartas de final, semis e a decisão.

A ação em Pernambuco será coordenada pela Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas. "A taça trabalhará em favor da cidadania, do esporte, da paz e da prevenção, e isso vai originar muita coisa boa. Talentos serão revelados, mas, acima de tudo, o projeto vai mostrar aos nossos jovens que existem caminhos, alternativas, para que eles não se envolvam com coisa ruim. E que, com cultura, educação e esportes é possível alcançar todos os sonhos", disse o governador Paulo Câmara.

As principais fases da Taça das Favelas vai acontecer junto com uma etapa da Ação de Cidadania nas comunidades, com serviços voltados à população. Por exemplo,emissão de identidade, CPF, certidões em geral, exames preventivos para saúde da mulher, aferição de pressão, além da distribuição de itens de cuidados pessoais.

A máxima de "não é só futebol" ganha outra conotação na Taça das Favelas. "As favelas não precisam da taça para jogar bola. Esse projeto é uma linguagem para a gente conduzir uma série de agendas inclusivas. Com esse programa, vamos mostrar que, na favela, não somos carentes, somos potentes", destacou o presidente global da CUFA Preto Zezé.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Comentários

Últimas notícias