O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano), Gabriele Gravina, ressaltou neste domingo que a entidade tem como prioridade finalizar a temporada 2019/2020 do futebol no país, sem cancelamentos. E, para isso, há várias opções sendo consideradas, incluindo estender os jogos até setembro ou outubro, se for necessário. Não há uma data certa, no entanto, para que as competições sejam retomadas após a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus.
"Uma data hipotética para recomeçar é 17 de maio, mas sabemos, e reforço novamente, que isso é apenas uma ideia. Encerrar em setembro ou outubro é uma maneira de evitar comprometer não apenas a temporada 2019/20, mas também a 2020/21", afirmou Gravina em entrevista à emissora pública de televisão RAI.
Questão de segurança
O presidente da FIGC, no entanto, ressaltou que as partidas apenas voltarão a ser disputadas quando forem seguras para todos os envolvidos. "Confio muito nas autoridades científicas e nas autoridades governamentais de nosso país, e teremos de respeitar as suas decisões", disse Gravina.
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Nesta segunda-feira, ocorrerá uma reunião dos times italianos para discutir várias questões, desde datas para retomar as partidas até a questão salarial dos jogadores. Ambas os assuntos seguem provocando dúvidas na Europa, com a questão dos pagamentos levantando grandes polêmicas na Inglaterra e na Espanha.
Embora a Itália ainda seja um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, a situação no país parece estar melhorando aos poucos, com o número de novos casos e de mortes desacelerando nos últimos dias. Neste domingo, foram 525 mortes, uma redução de 25% em relação às 681 do último sábado. No total, 15.887 pessoas faleceram na Itália devido à covid-19.
De acordo com o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, o total de doentes de covid-19 em UTIs nos hospitais italianos voltou a ficar abaixo de 4 mil (3.994, na véspera havia 4.068).
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