O Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) elegeu dez novos integrantes em 2020. São eles: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Aída dos Santos (atletismo), Aurélio Miguel (judô), Bernard Rajzman (vôlei), Reinaldo Conrad (vela), Sebastian Cuattrin (canoagem velocidade), Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete), além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (futebol).
Criado em 2018, o Hall da Fama homenageou em sua primeira edição, no Prêmio Brasil Olímpico, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin; o velejador Torben Grael, maior medalhista olímpico brasileiro; e a dupla de vôlei de praia Sandra Pires e Jackie Silva, primeiras campeãs olímpicas brasileiras.
Eternizando a história olímpica
"O Hall da Fama é uma iniciativa do COB que visa eternizar aqueles que ajudaram a construir a história olímpica do Brasil, além de ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.
"A edição deste ano do Hall da Fama terá uma seleção de personagens históricos do nosso esporte e ficará marcada por dois aspectos: a variedade de esportes contemplados (nove) e a longevidade das carreiras dos homenageados. Podemos citar, por exemplo, o Wlamir, que foi capitão da seleção (basquete) por uma década; o Conrad, que disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos; e o Zagallo, campeão do mundo em 1958 como jogador e integrante da comissão técnica brasileira até a Copa de 2006", analisou o presidente do COB.
Os novos integrantes do Hall da Fama participarão de cerimônias organizadas pelo COB na qual deixarão as marcas de suas mãos ou de seus pés em moldes que, posteriormente, serão expostos em um espaço exclusivo no Centro de Treinamento Time Brasil, localizado no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio. No caso de Adhemar Ferreira da Silva e Tetsuo Okamoto, já falecidos, haverá homenagens póstumas.
- Atletas pernambucanos concordam com adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio
- Após adiamento por coronavírus, Tóquio define nova data de Olimpíada
- Isaquias Queiroz é destaque em revista do Comitê Olímpico Internacional
- Confederações refazem seus planos com ampliação do ciclo olímpico para 2021
- Médico japonês pessimista sobre a realização dos Jogos de Tóquio em 2021
- Organização e COI divergem sobre quem arcará com custos do adiamento da Olimpíada de Tóquio
- União Internacional de Pentatlo Moderno divulgará novo calendário visando à Olimpíada
- Jogos Olímpicos de Tóquio devem ser cancelados se pandemia persistir
Em 2019, além de homenagens póstumas à Maria Lenk (natação), Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo e Sylvio de Magalhães Padilha (ambos do atletismo), ingressaram no Hall da Fama: o judoca Chiaki Ishii, as campeãs mundiais de basquete Paula e Hortência, o meio-fundista Joaquim Cruz e os treinadores de vôlei Bernardinho e Zé Roberto Guimarães.
PODCAST
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus afetando o mundo todo, o futebol segue sendo debatido no podcast Liga do Escrete, um programa exclusivo da Rádio Jornal sobre o futebol internacional. Diante desse período de paralisação, muitos debates sobre Copas do Mundo, craques do passado e muito mais. No programa desta semana, o principal assunto foi: qual é o melhor jogador brasileiro pós Pelé? No debate, Ronaldo e Romário foram os mais cotados a esse posto.
Além de debater qual é o melhor pós Pelé, o programa também relembra grandes atuações de Romário com a camisa da Seleção Brasileira, jogos memoráveis de Copas do Mundo e de Champions League, além de um grande duelo de técnicos: Rinus Michels ou Pep Guardiola? Na trilha sonora do programa... Guns N' Roses!
Comentários