A Fifa emitiu um comunicado nesta quinta-feira (25) confirmando para setembro o início das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 na América do Sul e na Europa. Por outro lado, as datas para a disputa na Ásia, África e Oceania foram adiadas. Inicialmente, as primeiras rodadas da competição estavam marcadas para o mês de março e o Brasil faria a estreia contra a Bolívia, na Arena de Pernambuco. No entanto, os jogos precisaram ser adiados em razão da pandemia do novo coronavírus.
Procurado pela reportagem do Jornal do Commercio, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) informou que o comunicado serve para formalizar a data. A Fifa ainda não informou às federações se os jogos serão disputados sem presença de público ou com a capacidade dos estádios reduzida. De acordo com Evandro Carvalho, essas e outras questões envolvendo o jogo do Brasil serão discutidas a partir da próxima semana. Até o momento, a Arena de Pernambuco não recebeu nenhum comunicado.
"A Fifa só formalizou a disputa das Eliminatórias para setembro. Esta é a primeira decisão, que ainda não diz respeito a local e público, a Fifa apenas informou a data prevista para formar o calendário. Ainda não sabemos se vai ter público, a partir de agora é que vamos discutir essas questões e as outras coisas serão definidas. Na próxima semana a gente vai começar a tratar e ajustar todas as outras situações que envolvem o jogo", explicou Evandro Carvalho, presidente da FPF.
Cerca de 30 mil ingressos para o jogo entre Brasil e Bolívia, na Arena de Pernambuco, já foram vendidos de forma antecipada. Os bilhetes dos jogos das Eliminatórias são de responsabilidade da Fifa. Casos as partidas aconteçam sem a presença de público, a entidade terá que devolver aos torcedores os valores pagos pelos ingressos.
No comunicado emitido, a Fifa informa que a decisão está sujeita ao acompanhamento da situação da pandemia do novo coronavírus. As modificações do calendário aprovadas foram fruto "de um extenso processo de consulta com as confederações e de todos os atores do futebol, do grupo de trabalho da Fifa e das confederações sobre a covid-19", informou a Fifa.
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