A temporada de 2020 acabou para Roger Federer. O tenista anunciou nesta quarta-feira que ficará longe das competições até o início do próximo ano, depois de ser novamente operado no joelho direito. "Planejo aproveitar o tempo para estar 100% e poder jogar da melhor maneira possível", disse o ex-número 1 do mundo e atual quarto colocado do ranking da ATP, que completará 39 anos em agosto, em uma mensagem no Twitter.
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Em fevereiro, pouco depois da disputa do Aberto da Austrália, Federer foi submetido a uma artroscopia para tratar de um recorrente incômodo e, inicialmente, já ficaria fora de Roland Garros e também dos torneios de Bogotá (exibição na Colômbia), Dubai (ATP 500 nos Emirados Árabes Unidos) e os Masters 1000 de Indian Wells e de Miami, ambos nos Estados Unidos. No entanto, a recuperação seguiu lenta e o suíço decidiu prolongar o tempo para o retorno.
"Meus queridos fãs, espero que estejam bem e saudáveis. Há algumas semanas, eu percebi que tive alguns recuos na minha reabilitação (da operação) e tive mais uma intervenção rápida ao joelho direito (artroscopia). Neste momento, tal como fiz em 2017, eu tenciono ter todo o tempo necessário para recuperar para que possa voltar ao meu melhor nível. Vou ter saudades dos meus fãs, mas eu espero voltar a vê-los quando regressar ao circuito no início da temporada de 2021. Tudo de bom, Roger", escreveu.
Severin Luthi, um dos treinadores do suíço, já havia afirmado no último domingo que a velocidade de melhora não estava como o imaginado. "A recuperação de Roger não está indo tão bem quando a gente esperava. Está mais lenta do que imaginávamos", resumiu em entrevista ao canal de TV suíço SRF.
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