O ex-jogador Diego Maradona foi um dos grande amigos de Fidel Castro, líder do que considerava a Revolução Cubana. O incrível é que os dois morreram na mesma data: 25 de novembro. O craque argentino morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos, após uma parada cardíaca. Já Fidel Castro, há exatos quatro anos, aos 90. À época, o craque se mostrou muito emocionado e disse que Fidel havia sido como um pai para ele: "o único comandante".
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Diego Maradona foi à Cuba pela primeira vez um ano depois de conquistar a Copa do Mundo de 1986. Fã de beisebol, Fidel confessou que tinha sido jogador de futebol na juventude.
Com o decorrer dos anos, os dois se tornaram amigos próximos, uma devoção que estava marcada por uma tatuagem de Fidel na perna esquerda de Maradona. Fidel Castro retribuía a admiração, chamando Maradona de "El Che do esporte".
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No ano 2000, quando Maradona precisou deixar os gramados e teve que recorrer a ajuda de Fidel para se reabilitar dos vícios das drogas, o então presidente cubano colocou uma clínica inteira à sua disposição.
De acordo com o jornal O Globo, os amigos e a família de Maradona dizem que os dias na Cuba com Fidel Castro foram definitivos para o ex-jogador, que se recuperou do vício. Na sua autobiografia, Maradona disse que "Isto de estar vivo tenho de agradecer ao Barbudo (Deus) e... ao Barbudo (Fidel)".
Os amigos compartilharam suas afinidades revolucionárias e se encontraram diversas vezes, algumas delas com a companhia de outros líderes de esquerda sul-americanos, como, por exemplo, Evo Morales (Bolívia) ou Hugo Chávez (Venezuela).
Diego Maradona morreu enquanto se recuperava em casa, após receber alta médica no último dia 11. Ele foi internado às pressas no começo de novembro e passou por cirurgia para a retirada de um hematoma subdural na cabeça.
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