Entenda por que o jogador Lucão usa máscara durante os jogos da Seleção Brasileira de Vôlei nas Olimpíadas de Tóquio
O item de proteção contra a covid-19 não é obrigatório nas partidas dos Jogos Olímpicos de Tóquio
O atleta brasileiro Lucas Saatkamp, conhecido como ‘Lucão’, chamou a atenção durante a estreia da Seleção Brasileira de Vôlei nas olimpíadas de Tóquio, nesse sábado (24). Na partida contra a equipe da Tunísia, na qual os time verde e amarelo saiu vitorioso, o jogador permaneceu de máscara o tempo inteiro - mesmo o item de proteção não sendo obrigatório nos jogos olímpicos de 2021.
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O questionamento tomou conta dos internautas que não pararam de comentar nas redes sociais a atitude de Lucão. Em entrevista ao canal Sportv, o atleta explicou que o motivo de usar o item é a preocupação que tem em não passar o vírus para sua família, sobretudo para o seu filho Théo, de 4 anos.
“Eu tomei essa opção de usar a máscara desde que os treinamentos voltaram com um grupo maior. Primeiro, porque a gente não tem controle sobre o vírus, mesmo fazendo testagem a cada 14 dias. Mas existe esse lapso no meio, e a pessoa pode ser infectada ou não. Eu sei do jeito que estou me cuidando, mas sei que posso pegar. São muitas pessoas para ficarmos de olho, sem saber o que estão fazendo no dia a dia. Foi um jeito que eu achei de minimizar a chance de contrair a doença para não ter que parar", afirmou Lucão.
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“Outra coisa também é que meu filho tem sintomas de febre direto a cada 15, 20 dias, porque tem um pouco de problema de garganta e bronquite. Então, tenho um pouco de medo", completou o atleta.
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O atleta destaca que o item não atrapalha sua performance durante as partidas. "A máscara incomoda um pouco, principalmente na parte de cardio, que exige um pouco mais, na hora de um rali. Mas a sorte é que, no nosso esporte, é mais de explosão, os ralis são mais curtos, às vezes é só uma ação que você faz", afirmou ao SporTV.
Atletas optam pelo uso de máscara
Assim como Lucão, outros poucos atletas também optaram por utilizar a máscara de proteção contra a covid-19 durante os jogos. A levantadora da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, Macris Fernanda Silva, utilizou o item no jogo de estreia, no último domingo (25).
Segundo a atleta, a decisão veio em dezembro de 2020, depois de se sentir insegura com uma possível contaminação em uma partida de vôlei. Desde então, Macris só joga com o item de proteção. Na época, a atleta deu entrevistas sobre o assunto e disse preferir usar o item por prevenção.
“Preferi usar a máscara e pretendo usar até onde for possível… Basta uma estar contaminada para infectar várias outras, todos os cuidados são necessários. Fazemos testes com frequência mas, mesmo dando negativo, eu posso sair dali e me contaminar logo depois. Até o momento de um novo teste, posso passar pra mais gente, temos um convívio diário com muita gente. É preciso ter muita atenção", afirmou Macris na coletiva de imprensa em 2020.