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Para evitar falência, SANTA CRUZ entra com pedido de recuperação judicial; entenda o que isso significa

Dívidas do Santa Cruz giram em torno de R$ 222 milhões

Haim Ferreira
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Haim Ferreira
Publicado em 22/09/2022 às 13:41 | Atualizado em 22/09/2022 às 13:42
CHARLES JOHNSON/JC IMAGEM
Antes de ser eliminado da Série D, o Santa Cruz colocou mais de 40 mil torcedores no Arruda - FOTO: CHARLES JOHNSON/JC IMAGEM
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Com informações do repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal

 

Para tentar suspender o leilão do Arruda, que acontece nesta quinta-feira (22), o Santa Cruz entrou com um pedido de recuperação judicial. Esta manobra é um processo que permite suspensão e renegociação de dívidas em períodos de crise, comumente utilizado para evitar a falência.

A alegação do clube coral no pedido é que o estádio é o maior patrimônio do clube e sem ele as dívidas, que já se acumulam de forma crítica, se tornam praticamente inviáveis de serem honradas.

Além disso, os tricolores ainda justificaram que pretendem aplicar a Lei da SAF em breve, visando atrair novos investidores.

A recuperação judicial implica também na criação de um plano de pagamento das dívidas no longo prazo, diminuindo também o valor total desses passivos. Mas tudo isso ainda está num pedido inicial, como visto no documento abaixo, ainda carecendo análise juiz.

Caso o pedido seja aceito, o Santa Cruz terá um prazo de até 60 dias para apresentar um plano para o pagamento de seus credores.

Vale ressaltar que o pedido de recuperação judicial, pela lei, não é válido para organizações de modelos associativos como o do clube pernambucano,  mas num passado recente o Figueirense chegou a conseguir a recuperação judicial via justiça.

Hoje, as dívidas do Santa Cruz giram em torno de R$ 222 milhões, de acordo com levantamento recente. Além disso, os tricolores estão no oitavo ano seguido em déficit financeiro.

CONFIRA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA:


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