O técnico Tite destacou a "resiliência e persistência" da Croácia, que enfrentará o Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar nesta sexta-feira (9), mas garantiu que a Seleção buscará um "jogo de excelência" para garantir a classificação para as semifinais.
"Eles têm uma qualidade técnica individual, uma qualidade técnica coletiva, resiliência e persistência. Meu foco é repetir os padrões de atuação na Seleção. Reconhecer virtudes do adversário, mas repetirmos um padrão, fazermos um jogo de excelência. E aí, quem for melhor, vai passar", disse o treinador em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.
Vice-campeã da Copa do Mundo da Rússia-2018, a Croácia avançou às quartas de final da competição no Catar após vencer o surpreendente Japão nos pênaltis.
Na Rússia, a seleção de Luka Modric ganhou todos os jogos entre as oitavas e semifinais na prorrogação ou na disputa de pênaltis.
"É uma defesa difícil de ser batida, então temos que trabalhar com essa tensão, respeitando e sabendo dessa caraterística", disse o assistente técnico Cléber Xavier.
"A gente sabe como eles funcionam, devemos manter o nosso jogo", completou.
Tite, por sua vez, destacou a "qualidade técnica" do trio do meio de campo croata, formado pelo capitão Luka Modric, Mateo Kovacic e Marcelo Brozovic.
Ele disse ainda que o lateral Alex Sandro não deve começar como titular.
"Ele vai treinar à tarde para ver se tem disponibilidade de ir para o jogo. A tendência é que não participe porque ainda não fez um trabalho (de preparação) muito forte", garantiu.
O lateral-esquerdo sofreu uma lesão no quadril na partida contra a Suíça, e, desde então, segue em tratamento.
Sem Alex Sandro, o Brasil deve repetir o sistema defensivo que goleou a Coreia do Sul por 4x1, nas oitavas de final, com Éder Militão na lateral direita, Marquinhos e Thiago Silva na zaga e Danilo na lateral esquerda.
Tite também respondeu às críticas do ex-jogador irlandês Roy Keane, por ter dançado com os jogadores na comemoração do gol de Richarlison contra a seleção coreana.
"Não vou fazer comentários de quem não conhece a história e a cultura do Brasil. É a nossa forma de ser", afirmou.