Antes da bola rolar, o clássico entre Náutico e Sport, neste sábado (4), já estava gerando polêmica. O motivo foi a não presença da torcida rubro-negra no estádio dos Aflitos. De acordo com determinação do Governo de Pernambuco, os jogos entre o Trio de Ferro só podem acontecer com torcida única.
A medida foi imposta desde o início do mês de fevereiro. Mesmo assim, o Sport resolveu entrar com uma ação no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para solicitar a presença da torcida no jogo contra o Náutico.
O pedido foi concedido e o STJD determinou a liberação dos ingressos para a torcida visitante. Apesar disso, o Náutico não foi notificado e não comercializou as entradas para a torcida do Sport.
Nesse cenário, o Sport entrou com novo pedido no STJD. Desta vez, com o intuito que o jogo fosse realizado de portões fechados, já que o Náutico não liberou os ingressos para a torcida visitante.
A solicitação foi atendida pelo STJD e atrasou a abertura dos portões dos Aflitos. Correndo contra o tempo, os dirigentes de Sport e Náutico entraram em acordo. Sendo assim, o Leão retirou as ações, processo foi extinto e, consequentemente, as liminares concedidas ao clube rubro-negro foram revogadas.
Independente do acordo, o presidente do STJD, Otávio Noronha, manteve a remessa dos autos para a Procuradoria. O intuito é investigar possíveis infrações disciplinares.
No ofício enviado ao STJD, o Náutico, por meio do vice-presidente jurídico Luiz Gayão, informou que os dirigentes alvirrubros foram ameaçados de prisão, se liberassem a presença da torcida visitante no clássico contra o Sport.