MUNDIAL DE CLUBES

Fernando Diniz alerta que Manchester City 'é um dos melhores times da história'

Fluminense e City se enfrentam nesta sexta-feira (21), às 15h (horário de Brasília), pela final do Mundial de Clubes

Cadastrado por

JC

Publicado em 21/12/2023 às 21:04
Técnico do Fluminense, Fernando Diniz, fez elogios ao Manchester City, adversário na final do Mundial de Clubes
Técnico do Fluminense, Fernando Diniz, fez elogios ao Manchester City, adversário na final do Mundial de Clubes - reprodução / @FluminenseFC

O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, fez elogios ao Manchester City nesta quinta-feira (21), véspera da final do Mundial de Clubes no estádio King Abdullah Sports City, em Jidá, na Arábia Saudita.



"É o jogo mais importante da minha vida. Para mim o próximo jogo sempre é o mais importante. Também coincide de ser o jogo, historicamente, mais singular. É uma decisão de título mundial", disse o treinador do tricolor carioca e da seleção brasileira, em entrevista coletiva.

Diniz destacou que sua equipe vai enfrentar "um dos melhores times da história do futebol mundial e um dos maiores treinadores", se referindo ao espanhol Pep Guardiola.

"Desde que eu cheguei ao Fluminense, sonhamos com isso. Desde que me conheço, sonho com isso", acrescentou o técnico de 49 anos, que se sagrou campeão da Copa Libertadores com o Fluminense no início de novembro.

Apesar do nível do adversário de sexta-feira, o técnico apontou os caminhos para ter chances na partida contra os 'Citizens': "Temos que ter confiança de que podemos vencer a partida. Isso sempre foi assim durante toda a minha vida. O Fluminense vai fazer o máximo para vencer, sabemos que vamos enfrentar o melhor time do mundo, mas isso não nos impede de sonhar".

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Questionado sobre o sistema de jogo, com alta pressão e liberdade de movimentos dos seus jogadores em todas as zonas do campo, o que também fez com que o campeão egípcio criasse inúmeras oportunidades de gol nas semifinais (2-0), Diniz reafirmou que "o estilo será mantido", embora tenha esclarecido que tentarão "não cometer tantos erros como contra o Al-Ahly".

Contra o racismo e a discriminação

O técnico brasileiro também falou sobre a pobreza no Brasil e a capacidade que o futebol tem de ser como uma espinha dorsal social.

"Sou um típico brasileiro, como o Felipe (Melo, sentado ao lado dele). Mestiço, com sangue europeu, índio e negro. Tenho muito orgulho e alegria de pertencer a um país que tem muitas coisas boas, mas um país que é muito injusto socialmente, exclui muita gente, os pobres sofrem sempre mais, e os jogadores de futebol são quase todos pobres, os que chegam a um nível elevado não são, mas são todos de origem muito pobre", explicou.

"Muitos sofrem ou sofreram racismo, muitos vieram de favelas e tudo isso está na minha fala espontânea. Nós representamos isso e estou na luta contra aquilo, o racismo, a discriminação", afirmou Diniz.

"No Brasil, o futebol pode ser usado como meio de educação para ajudar as pessoas, pode ser usado para difundir valores humanos através do jogo. De certa forma, é isso que tento fazer como treinador de futebol, mas deveria estar nas escolas", defendeu.

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