Negociação

Meia paraguaio Júnior Brítez negocia com o Náutico

Jogador é formado no Olímpia e integrou o elenco sub-23 da Ponte Preta no ano passado

Fernando Castro
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Fernando Castro
Publicado em 30/03/2020 às 15:11 | Atualizado em 30/03/2020 às 20:39
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Meia Júnior Brítez negocia com o Náutico - FOTO: Reprodução/Twitter

Em meio à pandemia do novo coronavírus e a paralisação dos campeonatos nacionais, a diretoria do Náutico segue atenta ao mercado, já com foco na disputa da Série B. Próximo de um acerto com o meia-atacante Dadá Belmonte, o clube negocia a contratação do meia paraguaio Júnior Brítez, de 23 anos. A informação foi confirmada pelo empresário do jogador, que trata a negociação com cautela. Formado no Olímpia, o meia integrou o elenco sub-23 da Ponte Preta no ano passado.

Júnior Brítez tem o mesmo representante dos atacantes paraguaios Guillermo Paiva, do Náutico, e Derlis Alegre, do Santa Cruz. Há cerca de duas semanas, os atletas se reuniram com o empresário em um restaurante de Recife. Sem poder voltar ao Paraguai, já que o país está em quarentena por conta do coronavírus, o meia vai ficar na capital pernambucana até que a negociação seja concluída.

"Estamos conversando, mas não tem nada certo ainda. Eu tenho uma boa relação com o Náutico, ele está no Recife com o (Guillermo) Paiva e o (Derlis) Alegre, porque eles jogaram juntos, e como ele não pode voltar para o Paraguai porque lá está em quarentena, então ele vai ficar aqui até solucionar, ou ele assina com o Náutico ou ele volta para lá", explicou Regis Marques Chedid, empresário de Júnior Britez.

De acordo com o representante do jogador, a pandemia do novo coronavírus não seria um fator que atrapalharia a negociação de Júnior Brítez com o Náutico. Além de Guillhermo Paiva, o empresário Regis Marques Chedid também foi o responsável pela vinda do volante Jiménez ao time alvirrubro. Como o contrato com o Olímpia terminou, o meia paraguaio estaria livre para assinar com o Timbu até o final do ano.

"Acho que não, porque aí depende da qualidade do jogador. É mais ou menos como foi a negociação do Jíménez que eu levei, do Paiva, é um jogador que era importante no Olímpia, então eu acho que pode ajudar o Náutico como o Paiva está ajudando e o Jiménez ajudou. Essa boa relação com a diretoria me faz poder indicar e eles tem um carinho para analisar os jogadores", destacou o representante do jogador.

PARAGUAI

Nas últimas três temporadas, o Náutico tem apostado nas contratações de jogadores paraguaios e se dado bem. Em 2018, o atacante Ortigoza se destacou e ajudou o Timbu a conquistar o título do Campeonato Pernambucano. Já no ano passado, o volante Jiménez ajudou o time no acesso à Série B e no inédito título nacional. Neste ano, em apenas oito jogos, o atacante Guillermo Paiva também caiu nas graças dos torcedores, com boas atuações. O sucesso dos paraguaios no time pernambucano, no entanto, não é visto por acaso pelo empresário.

"Na verdade não é uma aposta, são jogadores que jogaram no Olímpia, um time grande do Paraguai, só que as vezes por serem jovens não têm tanta oportunidade lá. Paiva não tem como disputar posição com o Roque Santa Cruz e o Adebayor, o Brítez não tem como disputar posição com o Mendieta que é ídolo de lá e o Camacho, então são bons jogadores que não têm oportunidades lá e o Olímpia me autoriza a emprestar", afirmou Regis.

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