Segundona

Presidente do Náutico aponta que organização financeira dos clubes será diferencial na Série B

Edno Melo destacou importância do socorro soliciatado à CBF pelos clubes, mas não se mostrou confiante por um retorno da entidade máxima que regula o futebol no País

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 01/04/2020 às 11:43 | Atualizado em 01/04/2020 às 12:41
LÉO LEMOS/ NÁUTICO
Presidente do Náutico recebeu convite para concorrer ao cargo de vereador - FOTO: LÉO LEMOS/ NÁUTICO

Depois da crise instaurada em todas as instâncias da sociedade pelo surto do novo coronavírus, o presidente do Náutico, Edno Melo, apontou a organização financeira como saída aos clubes de futebol que estão na Série B do Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao radialista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o dirigente afirmou, nesta quarta-feira (1), que os times que vinham cuidando de suas finanças terão mais facilidade para prevalecer na Segundona quando o calendário de jogos for retomado e reorganizado.

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"Vai se sobressair nesta Série B o time que estiver mais organizado financeiramente. A gente vai brigar pelo acesso justamente por isso. Lá atrás a gente se organizou, não se desesperou, mesmo em 2018, quando não conseguiu o acesso, subimos com o pé no chão, dentro da nossa realidade. Então o diferencial, este ano da Série B, vai ser a parte financeira dos clubes. Mais uma vez, reforçar para o torcedor não abandonar o clube", destacou Edno Melo.

PARALISAÇÕES

Desde o dia 15 de março, todas as competições sob a chancela da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão suspensas, incluindo a Série B do Campeonato Brasileiro. Em efeito "cascata", as federações estaduais também anunciaram as paralisações de seus torneios. O mesmo se deu com a Copa do Nordeste. Realidade que afetou a saúde financeira dos clubes, que fizeram apelo de suporte financeiro à CBF no período em que o calendório de jogos permanecer interrompido. 

Como o cenário se estendo mundialmente, esta semana, a FIFA anunciou que estuda a possibilidade de injetar dinheiro no futebol como medida emergencial. "Se realente existir essa ajuda da Fifa, não tem porque a CBF não repassar aos clubes, tanto das Séries A e B, quanto da Série C e D. Eu sinceramente não tenho muita esperança nesse dinheiro, mas, se vier, vai ser muito bem vindo, em hora muito propícia. Vai tirar a gente de um sufoco enorme", observou.

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