Em meio à indefinição da volta do futebol brasileiro, por conta da pandemia do novo coronavírus, os clubes entraram em um consenso e, por unanimidade, decidiram pela manutenção da fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro da Série B de 2020. De acordo com Adalberto Baptista, presidente do Botafogo-SP e um dos representantes dos times da Segunda Divisão nas negociações com a CBF, o retorno dos Estaduais permanecem sem definição.
"A única unanimidade que temos é que não haverá mudança na fórmula. As 38 rodadas serão disputadas em pontos corridos, até por compromissos com o nosso contrato de televisionamento. Vamos esperar quando o calendário volta, a prioridade vai ser a Série B, mas os clubes podem disputar as finais dos estaduais caso haja espaço, caso não a gente vai ter que ver uma forma de intercalar os jogos ou quem sabe ter que cancelar", explicou o presidente Adalberto Baptista, em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.
Com a decisão de não mudar a fórmula de disputa da Série B, a competição pode invadir o calendário da próxima temporada, mas o presidente do Botafogo-SP acredita que pode não haver necessidade. "Talvez não precise. A expectativa é que se o campeonato começar até o final de junho a gente consegue avançar até o Natal para terminar ainda nesse ano. Algumas coisas são entre os clubes e outras negociações estamos em conversas com a CBF", disse Adalberto.
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QUESTÃO FINANCEIRA
Os clubes da Série B também negociam com a CBF uma ajuda financeira mais efetiva, depois de não ficarem completamente satisfeitos quanto ao adiantamento da cota do direito de transmissão do campeonato no valor de 600 mil. O objetivo é que os times da Segunda Divisão também possam receber uma ajuda de custo da entidade, assim como aconteceu na Série C.
"Com relação a Série B, nós ainda estamos em conversas, entre os clubes nós já temos um pleito a ser feito e agora estamos conversando com a CBF para ver a efetividade e se a gente consegue ser. Fica ruim adiantar, mas é algo que possibilita as equipes pelo menos conseguir pagar as férias dos jogadores de abril e também suportar o orçamento de maio que com certeza todos os clubes vão ter uma queda de receita muito grande", declarou o presidente do Botafogo-SP.
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