Como a Federação Pernambucana de Futebol e os médicos responsáveis por cada clube do Trio de Ferro têm estudado um possível retorno do Campeonato Pernambucano, baseados em protocolos de saúde nesta pandemia do novo coronavírus, fica a dúvida de como aconteceriam os treinos. Isso porque se trata de grupos de mais de 30 jogadores, sem contar com a comissão técnica e outros funcionários de cada equipe. Quanto a parte física, é possível dividir pequenos grupos de atletas para realizar as atividades, ainda com bastante cautela neste quesito.
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“Isso foi até levantado e discutido na reunião, mas a gente sabe que futebol é um esporte coletivo, tem a parte técnica, tática e os jogadores precisam estar juntos, eu não sei até que ponto isso vale a pena, talvez em uma fase inicial, nos primeiros dias, só para melhorar a parte de condicionamento físico, talvez seja possível”, comentou o diretor médico do Timbu, Múcio Vaz.
Porém, há um outro lado nessa questão que aumenta a preocupação. Para que o Náutico e as demais equipes voltem a jogar futebol, é preciso fazer trabalhos focados para a parte tática e técnica. Desta forma, acabaria gerando uma aglomeração dos jogadores, ainda mais com contato físico. Problema que o Alvirrubro também avalia.
“Vai chegar a um ponto que vão ter que se reunir, não tem condições, é um esporte de contato e não dá para os jogadores ficarem separados”, acrescentou o médico.
A Federação Pernambucana trabalha com a possibilidade de que os treinamentos voltem no mês de maio, mas ainda aguarda o avanço do cenário da covid-19 no estado. Como forma de combate, a entidade tem negociado a compra de 600 kits de testes rápidos para serem divididos entre os 10 clubes da Série A1 do Estadual.
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