Devido à pandemia do novo coronavírus, o futebol está paralisado há mais de um mês e ainda não tem previsão de retorno. No entanto, fora dos gramados alguns clubes seguem buscando reforçar o elenco. Durante este período de paralisação, por exemplo, o Náutico anunciou as contratações dos meias Dadá Belmonte e Júnior Brítez, dois jogadores que chegam para ampliar o leque de opções do técnico Gilmar Dal Pozzo. Porém, o Timbu ainda projeta a contratação de mais um reforço para o setor ofensivo.
Em entrevista à Rádio Jornal, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, confirmou que o clube ainda quer uma peça para o setor ofensivo. Não detalhou se é um jogador que atue como um 9 ou pelo lado de campo, mas sim um atleta que seja versátil e que possa desempenhar mais de uma função, como por exemplo o atacante Matheus Carvalho, que está fora da temporada por conta de uma lesão.
"A gente que mais um reforço para o setor ofensivo. Hoje é muito difícil a gente cravar que quer um atacante, um meia ou um centroavante, já que a maioria dos jogadores fazem várias funções. No Náutico, por exemplo, é difícil você dizer qual a posição de Jhonnatan, que do meio para frente acho que só não joga de centroavante", explicou o vice-presidente alvirrubro.
O Paiva também joga nas três do ataque. A gente quer mais um jogador que ele encorpe um pouco mais ali na frente. A gente ainda acha que as opções ali precisam ser maiores. A gente tem que ter uma quantidade para ter mais opções para uma mudança de jogo ou contusão. E a gente ainda enxerga essa lacuna", disse Diógenes Braga.
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FOLHA RESPONSÁVEL
Mesmo com a necessidade de reforçar o setor ofensivo, o vice-presidente do Náutico destacou a importância do clube contratar com responsabilidade, respeitando a folha salarial do Timbu. "Quando a gente computa aqueles jogadores que estão em recuperação, a gente já está ganhando Camutanga e acreditamos que Ronaldo Alves não vai demorar muito. Quando a gente olha ali para frente, a gente ainda enxerga uma lacuna maior. No setor defensivo acreditamos que tem um número legal de atletas e precisamos um pouquinho ali na frente. Mas tudo isso tendo o cuidado com a folha porque a questão financeira passou a ser ainda mais importante por conta desse momento", finalizou o vice-presidente alvirrubro.
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