A oscilação tem tomado conta do Náutico há um bom tempo. Antes da parada causada pela pandemia, o Timbu já vinha em uma fase ruim. No retorno do futebol, os altos e baixos seguiram, a pressão aumentou e, com isso, acabou culminando na queda do técnico Gilmar Dal Pozzo. O Alvirrubro passa por pressão da torcida, que quer uma imediata reação na Série B. Para o elenco, o momento não é de procurar ou apontar culpados. É de dividir a culpa entre si para achar a solução.
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“No momento que as vitórias não acontecem, começam a questionar muitas coisas. Temos um grupo qualificado, precisamos dar uma equilibrada tanto no setor ofensivo e defensivo. Não dá para ficar procurando culpados. No momento em que a gente vive, em início de competição, claro que a gente queria já ter conquistado vitórias e somar pontos. Mas temos que encontrar um equilíbrio e, no momento, não procurar culpados, e sim achar solução. O caminho que vai nos levar à vitória é isso, como grupo nos unirmos cada vez mais e fazer dentro do campo, mostrar, colocar em prática. Só isso vai nos levar aos caminhos da vitória”, explicou o goleiro Jefferson.
O ápice do Náutico na temporada aconteceu nos dez primeiros jogos de 2020, sendo o décimo contra o Botafogo, onde ocorreu a eliminação na Copa do Brasil. Até esse duelo, foram seis vitórias, três empates e uma derrota. 70% de aproveitamento. De lá até agora, aconteceram mais dez confrontos e o desempenho caiu bastante. Venceu três vezes, empatou quatro e perdeu outras três. Aproveitamento de 43,3%.
Mesmo com todos os problemas relacionados a desfalques por lesão, em que várias peças importantes do time ficaram de fora, a queda de rendimento e falta de evolução tática e técnica da equipe foram minando o trabalho de Dal Pozzo. Ele saiu, mas a pressão por resultados segue para o elenco, que mira a recuperação diante do CRB no próximo sábado, às 19 horas, no estádio dos Aflitos.
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