O Náutico tem, nos últimos anos, se destacado como um clube formador de jogadores. Atletas como os atacantes Erick, Thiago, Robinho e o volante Luiz Henrique são alguns dos nomes que chamaram a atenção nos últimos anos, foram negociados pelo Timbu e renderam bons valores aos cofres do clube. Essa estratégia tem ajudado a direção a pagar dívidas e reinvestir o valor na própria categoria de base. Dentro dessa característica, o novo executivo de futebol alvirrubro, Fernando Leite, destacou seu entusiasmo em trabalhar com jovens valores e quer ajudar o Náutico a expandir mais ainda seu mercado para essas negociações, vitais na saúde financeira do clube.
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“Acho de suma importância e gosto muito de fazer parte desse processo de transição de atletas de base para o profissional, de acompanhar a base e de saber que o Náutico tem essa parte que se preocupa em colocar os atletas mais jovens, que negocia e faz muitos negócios com atletas que são formados aqui dentro. Então é uma linha de trabalho que eu também gosto e já trabalhei. Nos outros trabalhos que fiz no Paraná e no Londrina, no Paysandu e no Cascavel, no Cuiabá, todos os clubes necessitam formar e dar atenção às categorias de base, porque são eles os ativos do clube e que irão dar o retorno financeiro e a saúde financeira do clube muitas vezes se estabiliza, não apenas com as cotas que recebe da Série”, afirmou o dirigente.
Nesse processo de revelar jogadores, Fernando Leite quer se manter bastante integrado ao trabalho que acontece nas categorias de base do Náutico. Ele já teve o primeiro contato com o coordenador Carlos José, que trabalha diretamente com esses jovens valores, e quer auxiliar no processo de transição desses atletas para o profissional. Porém, num primeiro momento, vai se inteirar mais com o material humano que tem no elenco principal para, depois, ter um maior contato com a formação dos pratas da casa.
“Na minha chegada, já conheci o coordenador da base, já me coloquei à disposição. Nesse primeiro momento, meu foco total é de ser inserido na equipe profissional, conhecer os atletas e os amigos de trabalho e dar atenção, um a um. Mas sabemos que estamos inseridos aqui e que os treinamentos acontecem aqui ao lado e é gratificante saber que venho para um clube em que poderei retomar (este tipo de contato). Já tive a possibilidade de trabalhar no Londrina, onde o presidente tem uma habilidade e uma característica muito forte de negociar atletas. Então ele não tem medo de colocar os atletas da base para jogar, e isso faz conseguir negociar os atletas com outros clubes aqui do Brasil e do exterior. A gente sabe que os países que têm condições de buscar atletas brasileiros, estão vindo o quanto antes e cada vez mais cedo para cá, porque a qualidade técnica existe e o jogador brasileiro é diferenciado”, concluiu.
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