Nos últimos dez jogos disputados na Segunda Divisão, o Náutico venceu apenas um, empatou quatro e perdeu cinco. Números que dizem muito o por quê do Timbu estar atualmente na zona de rebaixamento, ocupando o 17º lugar, com 20 pontos. Com uma queda grande de produção e vacilos dentro de casa que têm custado vitórias, o Alvirrubro vai para três jogos seguidos longe de seus domínios. Sendo obrigado a fazer várias mudanças nas rodadas passadas por lesões, casos de covid-19 ou suspensão, o técnico Gilson Kleina não descarta fazer mais alterações no time que vai encarar o Operário-PR nesta sexta-feira (13), às 16h30, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa-PR.
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Contudo, um ponto que o treinador frisou é que não vai “abdicar de jogar”, mesmo em confrontos bem complicados. Mesmo com um Náutico se mostrando exposto defensivamente, é preciso encontrar um equilíbrio. Nos últimos seis jogos o Alvirrubro foi vazado seis vezes. Há a possibilidade haver um reforço na marcação, mas sem prejudicar o funcionamento do ataque. Questão que o comandante vem tendo trabalho para encontrar.
“Nós estamos trabalhando essas situações. Já tivemos mudanças e estreias de jogadores. Sabemos que temos jogadores em situação de desgaste com minutagem alta. Outros que tiveram uma queda no desempenho técnico e temos que resgatar isso, mas estamos mudando”, comentou Kleina.
“A equipe teve uma postura no primeiro tempo contra o Avaí, terminou melhor mas não começou bem. No segundo tempo viemos com outra proposta, conseguimos colocar o Avaí para trás, criamos as chances e foram convertidas, e conseguimos a virada. Mas temos que trabalhar o todo. Fizemos o gol e não conseguimos sustentar. Mais uma vez tomamos gol nos acréscimos e isso é uma situação que no momento que estamos passando não podemos errar. Podemos trabalhar essa situação lá fora com uma equipe um pouco mais agressiva e precavida na marcação, mas sem abdicar de jogar. Não tem como”, complementou.
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