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Hélio dos Anjos lamenta empate, mas valoriza competitividade do Náutico

Comandante alvirrubro também lamentou, pelas chances criadas, o Náutico não ter saído com a vitória

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 25/11/2020 às 23:14 | Atualizado em 25/11/2020 às 23:14
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Treinador negou que o Timbu possa ter sido irresponsável com testagem e controle da covid-19 no clube - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

O Náutico ainda vem sofrendo com os resultados ruins na Série B. Em casa, empatou novamente, mas apresentou mudanças, principalmente na postura em relação a jogos anteriores. Este, o segundo sob o comando de Hélio dos Anjos, se viu um time mais aguerrido e que buscou o gol no segundo tempo, com várias chances. Essa evolução agradou ao treinador, que viu o Timbu se tornar mais competitivo.

“A postura) é a desejada. Com a intensidade que eu gosto, com o posicionamento agressivo que eu gosto. Fizemos algumas mudanças na equipe para buscar mais competitividade e mais intensidade. Tivemos algumas dificuldades de ter a bola no primeiro tempo. Achei que nós deixamos a desejar nesse sentido e, por incrível que pareça, com a saída do Álvaro, por conta de uma contusão, e com a entrada do Erick, nós já começamos a melhorar”, avaliou o treinador.

 

As mudanças com a entrada de Erick e Jorge Henrique destravaram o Náutico. O time se tornou mais fluido, criou bons lances pelos lados de campo e contou com participação dos laterais, que não vinham tendo um bom desempenho nos últimos confrontos. Apesar dessa melhora, Hélio não deixou de lamentar os problemas para concluir e balançar as redes.

“No segundo tempo fizemos um jogo de muito dinamismo, neutralizando o adversário e criando o máximo de situações de um contra um e jogadas ofensivas pelas laterais. Infelizmente, a bola acabou não acontecendo por conta do goleiro deles, e em duas ou três situações em que não tivemos a qualidade final para definir bem as jogadas criadas pelo time”, ponderou.

Chances criadas

Entre as oportunidades de gol do Timbu, destaca-se a bola na trave que o atacante Dadá Belmonte acertou nos acréscimos do segundo tempo. A bola do jogo foi aquela. O Náutico construiu bem a jogada e a conclusão só não foi perfeita por não ter entrado. Apesar da lamentação de não ter conquistado os três pontos, o comandante observa o lance de maneira otimista, pois a armação de jogadas e, consequentemente o número de finalizações com perigo, aumentaram. Isso dá esperança de que, com ajustes, os gols saiam naturalmente.

“Prefiro colocar que aquela bola na trave nos dá esperança e confiança. A jogada limpa, muito bem definida pelo jogador, travou o goleiro, chapou na diagonal, fez tudo muito bem feito. Então prefiro, pelo meu nível de exigência, criar mais esperança ao ver uma jogada tão limpa como aquela acontecer. Vamos esquecer que ela pegou na trave, que não aconteceu o gol. Eu vou lembrar da criatividade da equipe, da frieza do Dadá, e vou levar pelo lado positivo porque o momento é de esperança e confiança”, finalizou.

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