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Por que e para que existimos ?

Com a comprovação do mundo espiritual e sua comunicação com o mundo físico, através da ciência quântica a humanidade entendeu por que vive

Por JC Publicado em 03/11/2024 às 0:00

UBIRAJARA TAVARES DE MELO


Desde a criação do mundo o ser humano vem se perguntando por que e para que existe. A vida, para muitos, tem sido um ponto de interrogação entre o berço e o túmulo. A religião, primeiramente, e em seguida a filosofia e a ciência tentam por várias maneiras explicar a origem do ser humano e o seu futuro.


Umas das explicações sobre o segredo da vida é a tese das existências sucessivas, ou a reencarnação, daí o porquê da existência de obras em vários aspectos e épocas que tratam deste assunto. A tese das existências sucessivas, no entanto, já existia desde alguns milênios.


Desde muito, várias religiões e doutrinas, têm se preocupado em explicitar o que é a vida e qual é o nosso futuro. Temos os Egípcios cuja doutrina pregava que após a morte a alma seria atraída para o alto por Hermes, seu guia, e retida no mundo terrestre por sua sombra ainda ligada ao corpo material. Entre os Caldeus civilização mais antiga do que a Egípcia os magos, admitiam que a alma evolui em direção a perfeição.

Entre os Romanos, o grande Cícero, famoso orador (106 -43 a.C), admitia a existência de outras vidas. Uma das mais antigas referências sobre a vida está na religião Védica, um dos ramos do hinduísmo. Os Vedas são coleções de textos religiosos dos Árias, emigrados para a índia, cuja formação se estendeu por vários séculos com início por volta de 1000.a.C. Da leitura dos textos dos Upanishads, do Código de Leis de Manu e dos Puranas, vê-se uma relação entre a doutrina da reencarnação e a teoria do carma.

Hoje, ainda, mais de um bilhão de indianos, que aceitam o hinduísmo como religião, adota a tese da existência sucessiva. Se formos estudar as religiões antiquíssimas, tais como o Budismo, o Hinduísmo, além dos filósofos Cícero (103-43 a.C), Virgílio, o grande poeta romano que viveu no século I a. C., Heródoto, Pitágoras (por volta de 500 a.C), bem como na literatura universal, constatamos que sempre houve uma preocupação sobre a origem e o futuro da nossa vida. Entre as religiões algumas pregam que após a morte iremos para o céu ou para o inferno, ensinando que só teremos uma vida. No entanto, face aos estudos científicos, já comprovados, teremos várias vidas com o intuito de progredir espiritualmente, daí porque temos que nos preocupar com o nosso comportamento nesta vida porque após ela voltaremos ao mundo espiritual quando saberemos o que somos e por que motivo reencarnamos.


Enquanto isso a ciência, através da física quântica comprova a existência de outras vidas, com experiências induvidosas. A humanidade não tinha ideia porque vivia. Com a comprovação do mundo espiritual e sua comunicação com o mundo físico, através da ciência quântica a humanidade entendeu por que vive. É através das vidas sucessivas que alcançaremos o nosso progresso neste mundo e no mundo espiritual. Assim, a nossa preocupação principal, enquanto estamos neste planeta é quanto a nossa conduta. Qualquer criança hoje em dia dado a comunicação fácil, entende o que é o bem e o mal. Logo, se nós temos certeza de que a vida espiritual é permanente e para lá voltaremos, deixarmos apenas de existir fisicamente, temos que nos preocupar na condução da nossa vida, independente da religião que adotarmos.

O que temos que fazer é adotar uma religião, cujo objetivo é fazer o bem e progredir espiritualmente, e não praticar o mal. Observando a conduta humana hoje em dia, não obstante a existência de várias religiões e as leis humanas as quais são de conhecimento público, constatamos a existência de crimes que aumenta constantemente, não existindo espaço suficiente nos presídios para acomodar uma quantidade imensa de pessoas que cometem crimes, algumas delas repetidamente. É importante que se diga que só depende de nós.


Deus nos concede a vida para que possamos progredir espiritualmente indefinitivamente, seja qual for a religião que adotarmos. O que temos que fazer é preocupar-se com esse fato, sendo importante que quando nos isolarmos em meditação, pensarmos neste assunto, por que após a morte vamos apenas prestar conta dos nossos atos.

Ubirajara Emanuel Tavares de Melo, advogado, membro do Neil, e autor do livro Nunca Morreremos, editado pela Editora EME, e-mail: ubirajara@advtm.com.br.

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