Na corrida pela criação de uma vacina contra a covid-19, a substância desenvolvida por uma unidade da Sinopharm desencadeou uma reação imunológica baseada em anticorpos em testes de estágio inicial e intermediário, de acordo com pesquisadores. A candidata também será testada no Brasil em um acordo com o governo do Paraná.
O imunizante já passou para uma etapa avançada e deve fazer as testagens em potencial nos Emirados Árabes, onde deve recrutar 15 mil pessoas, já que a China não tem novos casos suficientes para a realização do procedimento. A vacina também será fornecida ao Paquistão, como parte de um acordo de teste.
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Segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (14) no periódico científico Journal of the American Medical Association (JAMA), o imunizante não causou efeitos colaterais graves durante os testes. O texto foi publicado por cientistas da Sinopharm e outras autoridades de controle de doenças e institutos de pesquisas sediados na China.
Os pesquisadores afirmaram que os resultados foram baseados em dados de 320 adultos saudáveis em testes de estágio inicial e intermediário, em que a vacina provocou reações de anticorpos robustas nas pessoas inoculadas. No entanto, não se descobriu se isso foi suficiente para evitar infeções pela covid-19.
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Em julho, o presidente da Sinopharm afirmou que uma vacina em potencial pode estar pronta até o final deste ano, já que o teste de estágio avançado deve ser finalizado em cerca de três meses.
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