Robert Trump, irmão mais novo do presidente dos Estados Unidos, morreu no sábado, aos 71 anos, depois ser hospitalizado por uma doença que não foi revelada, anunciou o governante republicano em um comunicado. "É com pesar que compartilho que meu maravilhoso irmão, Robert, faleceu em paz esta noite", afirmou Trump em um comunicado da Casa Branca.
"Ele não era apenas meu irmão, ele era meu melhor amigo. Ele fará muita falta, mas vamos nos encontrar de novo. Sua memória viverá em meu coração para sempre. Robert, eu te amo. Descanse em paz". O presidente, 74 anos, visitou o irmão por 45 minutos na sexta-feira em um hospital de Nova York.
A imprensa americana informou que Robert Trump estava gravemente doente, mas não revelou detalhes. O presidente, que fez uma visita a Nova York a caminho de seu clube de golfe em Bedminster, em Nova Jersey, afirmou aos jornalistas na sexta-feira que o irmão passava por um "momento difícil".
Nascido em 1948, Robert foi durante muito tempo uma peça fundamental do império imobiliário da família Trump e era um fiel defensor do presidente. Robert Trump recorreu sem sucesso aos tribunais para tentar impedir a publicação do livro escrito por sua sobrinha Mary Trump, com o título "Too Much and Never Enough: How My Family Created the World's Most Dangerous Man" (Demais e Nunca o Suficiente: Como Minha Família Criou o Homem Mais Perigoso do Mundo).
O livro, que apresenta o presidente dos Estados Unidos como produto de uma família "tóxica", é uma "vergonha", declarou Robert. Embora a justiça tenha proibido a publicação temporariamente, um juiz suspendeu a ordem em julho. Mary era filha do irmão mais velho de Trump, Fred Trump Jr, que morreu vítima de alcoolismo em 1981.
"Tio Robert, nós amamos você. Você está em nossos corações e orações, sempre", escreveu no Twitter a filha e conselheira do presidente, Ivanka Trump.