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Mundo registra novo número recorde de mortes diárias por covid-19

Nessa terça (17), foram registrados mais de 11 mil mortes por covid-19 em todo o mundo. O pico de óbitos durante a primeira onda da pandemia foi de 8.365 pessoas, no dia 17 de abril

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Agência Estado
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Publicado em 18/11/2020 às 12:24 | Atualizado em 18/11/2020 às 12:24
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
De acordo com a SES-PE, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas ocorreram entre os dias 29 de abril de 2021 e essa terça-feira (6) - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
O mundo registrou 11.115 mortes por covid-19 na terça-feira, 17, um novo recorde diário que supera o de 11 mil óbitos no dia 4 de novembro, aponta levantamento da Universidade Johns Hopkins. Na semana anterior, foram registrados quatro milhões de novos casos no planeta e quase 60 mil pessoas morreram devido à doença no mesmo período, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O pico de mortes durante a primeira onda da pandemia foi de 8.365 pessoas, no dia 17 de abril.
Mais de 55 milhões de pessoas contraíram a doença e mais de 1,3 milhão de mortes foram anotadas em todo o planeta desde o aparecimento do coronavírus. A quantidade de mortos chegou aos 248 mil nos Estados Unidos, país com o maior número de óbitos causados pelo vírus no mundo. Em seguida vem Brasil (166 mil), Índia (130 mil), México (99 mil) e Reino Unido (52 mil).
 
A Europa é o epicentro da segunda onda da doença - o continente representou quase metade dos quatro milhões de novos casos na semana passada. Os países europeus vêm registrando números recorde desde o mês de outubro e começaram a adotar novas medidas para tentar frear a contaminação.
 
Segundo anúncio da OMS feito nesta quarta-feira, o número de novos casos de covid-19 na Europa caiu na semana passada pela primeira vez em três meses, mas o número de mortes continua aumentando no continente: 46% dos novos casos do planeta e 49% das mortes na semana passada vieram apenas da Europa.
 
Na terça-feira, a França ultrapassou a Rússia em número de casos e superou os 2 milhões de infectados, e a Itália registrou o maior número de mortes em sete meses. A Alemanha, com mais de 800 mil casos de covid-19 durante a pandemia, vai impor novas restrições, como o uso de máscaras nas escolas e a redução do tamanho das salas de aula.
 
A Suécia, que vinha adotando medidas mais flexíveis para o combate à pandemia, endurecerá as regras a partir da próxima semana. As reuniões, que eram permitidas se tivessem entre 50 a 300 pessoas a depender do caso, agora serão de até oito pessoas. O país já também havia decretado o fechamento de bares, restaurantes e boates até às 22h30.
 
"A situação no nosso país é complicada e sensível. E vai piorar. Cumpra com seu dever, assuma a sua responsabilidade para frear a propagação. Não vá à academia, nem à biblioteca, nem jantar ou à festas. Fique em casa", disse o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven. (Com agências internacionais).

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