O assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, disse em entrevista para a GloboNews que o Brasil não quer alinhamento total com nenhuma potência e que o País é "grande o suficiente para participar da criação de um mundo multipolar".
Sobre a guerra na Ucrânia, Amorim criticou países que afirmam ser necessário "derrotar a Rússia" e compara a questão com o que aconteceu com a Alemanha após o Tratado de Versalhes. "Não há nada ideológico nisso. O objetivo sempre foi alcançar a paz", disse o assessor.
Ele também reconheceu a importância da posição norte-americana durante as eleições quando elas foram questionadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que esse fato não obriga o presidente Lula a seguir as mesmas posições dos EUA nas questões internacionais.
O Kremlin informou nesta terça-feira, dia 18, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou quartéis-generais de tropas do país em regiões ocupadas da Ucrânia.
Um vídeo divulgado pelo governo russo mostra Putin no posto do comando militar em Kherson, no sul da Ucrânia.
Mais tarde, o líder russo esteve no quartel-general da Guarda Nacional em Luhansk, no leste ucraniano. A Rússia anexou Kerson e Luhansk, além de Donetsk e Zaporizhzhia, em setembro. O ato foi considerado ilegal pela maior parte da comunidade internacional.