ELEIÇÕES ARGENITNAS

Escândalo coloca Massa no centro das atenções e mais distantes de uma vitória na Argentina

A disputa já tem levado à discussão da improbabilidade de Massa vencer as eleições presidenciais,

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com agências, Da Redação

Publicado em 02/10/2023 às 21:57
Debate argentino ocorreu no último domingo (1º) - Tomas Cuesta / POOL / AFP

Na reta final das campanhas para o primeiro turno das eleições na Argentina, fotos de um membro do governo aproveitando férias luxuosas na Espanha, em meio à pobreza no país argentino, tem colocado em xeque a candidatura do peronista Sergio Massa, que pediu publicamente a saída do membro do governo. As imagens, publicadas se espalharam na redes sociais e fez do ministro-candidato um alvo no debate presidencial do último domingo (1º), enquanto ele luta para conseguir uma vaga no segundo turno.

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No último sábado, 30, a modelo Sofía Clerici publicou em seu Instagram fotos junto com Martín Insaurralde, kirchnerista que até então era chefe de Gabinete da província de Buenos Aires. 

“Insaurralde cometeu um erro grave, renunciou (ao cargo no gabinete) e tem que renunciar à candidatura”, disse Massa. A renuncia foi anunciada pelo próprio Insaurralde.

A disputa já tem levado à discussão da improbabilidade de Massa vencer as eleições presidenciais, já que em um cenário de segundo turno ele perderia para Milei e para Bullrich, o peronismo aposta todas as fichas nas eleições para a província de Buenos Aires. 

DEBATE ARGENTINO

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria (peronistas de centro-esquerda), foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

"A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo", afirmou o candidato libertário de extrema-direita Javier Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

Propomos a reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos", afirmou o economista.

Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

 

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