CONFLITO

Retomadas transferências de pessoas da Faixa de Gaza para o Egito

Desde 1º de novembro, dezenas de palestinos feridos foram levados para hospitais egípcios

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AFP

Publicado em 12/11/2023 às 12:06 | Atualizado em 12/11/2023 às 12:08
Foto deste domingo (12) de uma posição ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, no sul de Israel, mostra um tanque israelense e uma nuvem de fumaça em erupção durante bombardeio - FADEL SENNA/AFP

Várias dezenas de pessoas com passaporte estrangeiro e alguns palestinos feridos foram retirados, neste domingo (12), da Faixa de Gaza, bombardeada por Israel, e levados para o Egito, de acordo com informações de ambos os lados da fronteira.

"Cinquenta cidadãos com dupla nacionalidade chegaram a Rafah", na fronteira com o Egito, junto com "sete palestinos feridos", informou a rede AlQahera News, próxima dos serviços d~~e Inteligência egípcios.

A autoridade fronteiriça do governo do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, solicitou na noite de sábado que "todos os titulares de passaportes estrangeiros e as pessoas inscritas nas listas de evacuação" se apresentassem ao terminal localizado no extremo-sul do território palestino.

Desde 1º de novembro, dezenas de palestinos feridos foram levados para hospitais egípcios, e centenas de pessoas com dupla nacionalidade, ou estrangeiras, incluindo americanos, russos, franceses e alemães, também atravessaram a passagem de Rafah.

O terminal não abre todos os dias, muitas vezes, devido a divergências sobre quais feridos devem ser transferidos.

Entre os que deixaram Gaza neste domingo estão pessoas com passaportes polonês, romeno e russo.

A guerra entre Israel e o Hamas foi deflagrada pelo sangrento ataque do movimento islamista palestino em solo israelense em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades.

Em represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, bombardeando sem trégua o território sitiado onde vivem 2,4 milhões de palestinos.

Mais de 11.000 pessoas morreram na Faixa de Gaza, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas. Há dois dias os números de vítimas não são atualizados, devido ao colapso dos serviços hospitalares

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