A empresária Halla Tomasdottir foi proclamada neste domingo (2) a nova presidente da Islândia, segundo os resultados finais, e derrotou a ex-primeira-ministra Katrin Jakobsdottir.
A posição de presidente da Islândia é principalmente cerimonial e simbólica, uma vez que este país nórdico de 380 mil habitantes é uma república parlamentar. No entanto, o chefe de Estado tem o poder de vetar leis ou submetê-las a referendo.
Jakobsdottir havia reconhecido sua derrota horas antes contra Tomasdottir, de 55 anos e fundadora da empresa de investimentos Audur Capital.
"Parabenizo-a e sei que será uma boa presidente", disse Jakobsdottir à emissora estatal RUV.
Tomasdottir obteve finalmente 34,3% dos votos, em comparação com 25,5% de Jakobsdottir, que renunciou em abril para concorrer à Presidência.
A nova presidente é a segunda mulher a ocupar o cargo neste pequeno país.
Tomasdottir também é CEO da The B Team, uma organização sem fins lucrativos cofundada pelo bilionário britânico Richard Branson para promover práticas comerciais com foco humanitário.
As pesquisas mostravam uma disputa muito mais acirrada e Jakobsdottir, de 48 anos e ex-líder do Movimento da Esquerda Verde, era vista como a favorita. Mas vários especialistas apontaram o fato de ela ter servido como primeira-ministra como uma fraqueza, uma vez que lhe conferia um perfil muito político.
Entre os outros candidatos com mais opções dos 13 que disputaram a eleição estavam um professor de ciências políticas, um comediante e um acadêmico especialista em Ártico e energia.
Nenhum tema em particular dominou a campanha, na qual os candidatos geralmente concorrem como independentes.