É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Aliás, nada do que acontece no Hospital da Restauração, a maior emergência do Norte/Nordeste, pode ser considerado pontual, como afirmou o diretor da unidade, Miguel Arcanjo, minutos depois do teto de gesso, coberto de água, cair por cima dos pacientes.
Pontual é algo que acontece raramente. Isso pode ser dito do caos nas nossas unidades hospitalares?
O JC mostrou o cenário de caos um dia antes do teto cair.
O teto cair foi "a cereja do bolo". Uma cereja indigesta, mas foi. Imagine você ter um parente internado no HR, sob os cuidados do Estado, e de repente receber um vídeo de um teto escorrendo água como uma cachoeira. E esse seu parente levando um banho enquanto está desacordado? E esses funcionários? Já pararam pra pensar neles?
Incomoda o silêncio do governador do Estado, Paulo Câmara, diante do ocorrido no HR. Nem uma palavra de conforto, de dizer que vai tentar melhorar, de se mostrar incomodado. Não duvido que ele esteja incomodado. Mas é bom mostrar essa indignação.
Incomoda o silêncio do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. O HR está na aba dele. Somente o diretor falar, colocar a cara na frente dos microfones e dos parentes dos pacientes atônitos, enquanto a cúpula que manda não aparece, é ruim.
O diretor manda. Mas não manda. Existe uma diferença.
São silêncios que gritam. E acreditem: isso diz muito!