caso miguel

Mirtes, mãe de Miguel, depõe na delegacia de Santo Amaro, no Recife

A primeira dama de Tamandaré, Sarí Côrte Real, autuada em flagrante por homicídio culposo pela morte do menino Miguel, ainda não prestou depoimento.

JC
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JC
Publicado em 25/06/2020 às 15:24 | Atualizado em 25/06/2020 às 16:09
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TRAGÉDIA BRASILEIRA Mirtes trabalhava no apartamento de Sari Corte Real, de onde Miguel caiu, aos 5 anos - FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Com informações da Rádio Jornal

Mirtes Renata Santana de Souza chegou no início da tarde desta quinta-feira (25) à delegacia de Santo Amaro, na área central do Recife, para prestar depoimento sobre a morte do seu filho de 5 anos, que despencou do nono andar do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas. A Polícia Civil investiga as circunstâncias que levaram à queda do menino no dia 2 de junho.

Mirtes era empregada da família do prefeito de Tamandaré, Sergio Hacker, e da primeira dama, Sarí Côrte Real. A patroa foi autuada em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) após imagens do circuito de segurança a mostrarem enviando Miguel sozinho dentro do elevador quatro níveis acima para procurar a mãe que estava no térreo passeando seu cachorro.

Além de Mirtes, mais sete pessoas foram ouvidas sobre o caso. Sarí ainda não depôs. No dia do incidente, ela foi levada à delegacia, mas ficou em silêncio durante interrogatório. Pela manhã, procurado pela reportagem do JC, o advogado Pedro Alvelino disse que a primeira dama só irá falar à Polícia quando o laudo do Instituto de Criminalística (IC) for concluído.

Em resposta ao JC, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) disse que o prazo médio para realização de um laudo é de 30 dias, mas que, neste caso específico, a previsão é que ele seja entregue na próxima semana à autoridade de Polícia Civil responsável pela investigação.

Mais cedo, Mirtes Renata contou à Rádio Jornal que não recebeu salário referente ao mês de junho. O último pagamento efetuado pelos patrões foi feito no final de maio. Após a trágica morte de seu filho, empregada e sua mãe, Marta Santana, deixaram a casa em que trabalhava, mas não receberam nenhuma confirmação de desligamento. Também foi descoberto que as duas recebiam pela folha de pagamento da Prefeitura de Tamandaré. Mirtes disse que suas advogadas estão tomando providências referentes ao salário.

Relembre o Caso Miguel

Filho da empregada doméstica Mirtes Renata, Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu no dia 2 de junho, ao cair do nono andar do prédio onde a mãe trabalhava, no Centro do Recife. Patroa de Mirtes, Sarí foi presa em flagrante e liberada, após pagamento de fiança, por ter deixado o menino sozinho dentro do elevador do prédio. Ao sair, a criança caiu de uma altura de 35 metros. O fato aconteceu quando Mirtes deixou o filho sob a responsabilidade da patroa e desceu para passear na rua com o cachorro da família. Ao voltar para o prédio, ela se deparou com o filho praticamente morto. Miguel ainda foi socorrido, mas não resistiu. 

Para a mãe de Miguel, faltou paciência de Sarí com o garoto

Após ter visto as imagens que mostram a patroa dentro do elevador com o menino, instantes antes de ele sair quatro andares acima e despencar de uma altura de 35 metros, Mirtes concluiu que faltou paciência por parte da empregadora. 

"Quando eu vi o vídeo, entendi o motivo da revolta que houve no velório do meu filho. Antes disso eu não tinha visto nada. Porque quando eu estava na delegacia e os vídeos chegaram, eu não quis ver porque não estava em condições de ver nada", disse Mirtes em entrevista à TV Jornal no dia 4 de junho. "A conclusão que eu tirei é que infelizmente faltou um pouco de paciência dela para tirar meu filho de dentro do elevador. Se ela tivesse tido um pouquinho de paciência, tivesse pegado ele pela mão, antes de ficar só falando, meu filho hoje estaria comigo", lamentou.

Sarí foi autuada por homicídio culposo

O delegado Ramon Teixeira autuou Sarí em flagrante por homicídio culposo. Segundo ele, a suspeita foi negligente por deixar Miguel usar um elevador sozinho, mas não teve a intenção de matá-lo. Ela foi liberada após pagar fiança no valor de R$ 20 mil e responderá ao inquérito em liberdade.

A pena para esse crime é de até três anos de detenção. Na prática, a Justiça pode decidir que Sarí deve prestar serviços à comunidade, por exemplo. Mas, claro, essa pena dependerá da interpretação do juiz.

Mas o caso ainda pode ter uma reviravolta. Quando o inquérito chagar ao MPPE, o promotor de Justiça responsável irá analisar provas materiais e depoimentos. E decidirá se denuncia Sarí Côrte Real por homicídio culposo ou doloso (quando há intenção de matar). Advogados criminalistas, ouvidos em reserva pela coluna Ronda JC, afirmam que o promotor pode, sim, interpretar que a patroa da mãe de Miguel agiu com dolo eventual, pois uma criança daquela idade jamais poderia estar sozinha em um elevador. Na visão dos criminalistas, ela era responsável pelo menino naquele momento e deveria ter impedido a ação. Caso o promotor decida denunciar por homicídio doloso, Sarí poderá ser levada à júri popular. Neste caso, a pena pode chegar a 20 anos de prisão.

Carta para a mãe de Miguel

» "Te peço perdão", diz Sarí Gaspar Côrte Real para a mãe do menino Miguel; leia a carta

» Mãe de Miguel ignora carta com pedido de desculpas da patroa

Em carta divulgada no dia 5 de junho, Sarí pediu perdão a Mirtes. A mãe de Miguel, no entanto, disse que soube da declaração pela imprensa. "Sinto desprezo. Sarí nem mandou essa carta para mim. Eu soube pela imprensa. Uma pessoa da minha família fez um print e me mostrou", afirmou Mirtes ao ser questionada sobre a carta.

Protesto em homenagem a Miguel

O ato em homenagem a Miguel, realizado num misto de dor e revolta, na tarde do dia 5 de junho, foi organizado por movimentos sociais, que se uniram aos familiares e amigos do garoto, vestindo roupas pretas e de máscaras. Os manifestantes entoaram "Justiça por Miguel" várias vezes e, deitados no chão, na frente do Condomínio Píer Maurício de Nassau, onde Miguel caiu, ecoaram em uníssono o drama do garotinho negro antes de perder a vida: "Eu só queria a minha mãe". Abalada, Mirtes não acompanhou o protesto.


FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Nesta sexta-feira (4) integrantes de movimentos sociais, familiares e amigos protestaram por justiça para Miguel Otávio, que morreu na última terça--feira (2) após cair de uma altura de 35 metros. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Veja todas as fotos do ato que pede por justiça pela vida de Miguel - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Nesta sexta-feira (4) integrantes de movimentos sociais, familiares e amigos protestaram por justiça para Miguel Otávio, que morreu na última terça--feira (2) após cair de uma altura de 35 metros. - FELIPE RIBEIRO/ JC IMAGEM

Advogado diz que Sarí ainda não prestou depoimento

Sarí preferiu não prestar depoimento quando foi encaminhada à delegacia, no dia da morte do menino Miguel. A informação foi dada pelo advogado que a representa, Pedro Avelino, em entrevista à TV Jornal, nesta segunda-feira (8).

"A investigação que corre em sigilo conta com várias outras imagens que têm uma narrativa diferente do que muitas vezes é veiculado na imprensa. Então a gente precisa aguardar o fim das investigações pra tomar qualquer tipo de conclusão", afirmou o advogado. "O delegado que não conhece a versão dela deve ser o primeiro a ouvi-la. Por isso que nesse primeiro momento ela não fala com a imprensa", acrescentou.

O advogado ainda comentou sobre a convivência da patroa com a mãe e a avó de Miguel, Mirtes Renata e Marta. "Ela tinha uma relação muito boa com dona Mirtes, com a mãe de Mirtes, e especialmente com Miguel, que brincava com seus filhos. Então ela está muito triste com toda essa tragédia, porque nunca passou pela sua cabeça o que aconteceria."

Nome de Sarí Corte Real foi cadastrado para solicitar auxílio de R$ 600 no dia 14 de maio

O nome de Sarí Corte Real, primeira-dama de Tamandaré, autuada por homicídio culposo pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, no dia 2 de junho, foi cadastrado para solicitar o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício é destinado pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados que tiveram a renda afetada pela crise do coronavírus.

O JC apurou que a solicitação em nome de Sarí foi feita no dia 14 de maio. No fim da noite desta segunda-feira (8), o pedido do auxílio de R$ 600 aparecia "em processamento". "Estamos processando os dados para analisar elegibilidade ao Auxílio Emergencial", dizia a mensagem na página da Dataprev disponibilizada para consulta ao resultado da análise.

Confira nos vídeos abaixo a cobertura da TV Jornal sobre o caso

O Caso Miguel

Câmeras mostram menino no elevador

Dor na despedida

 

 

Relembre o Caso Miguel

Filho da empregada doméstica Mirtes Renata, Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu no dia 2 de junho, ao cair do nono andar do prédio onde a mãe trabalhava, no Centro do Recife. Patroa de Mirtes, Sarí foi presa em flagrante e liberada, após pagamento de fiança, por ter deixado o menino sozinho dentro do elevador do prédio. Ao sair, a criança caiu de uma altura de 35 metros. O fato aconteceu quando Mirtes deixou o filho sob a responsabilidade da patroa e desceu para passear na rua com o cachorro da família. Ao voltar para o prédio, ela se deparou com o filho praticamente morto. Miguel ainda foi socorrido, mas não resistiu. 

Para a mãe de Miguel, faltou paciência de Sarí com o garoto

Após ter visto as imagens que mostram a patroa dentro do elevador com o menino, instantes antes de ele sair quatro andares acima e despencar de uma altura de 35 metros, Mirtes concluiu que faltou paciência por parte da empregadora. 

"Quando eu vi o vídeo, entendi o motivo da revolta que houve no velório do meu filho. Antes disso eu não tinha visto nada. Porque quando eu estava na delegacia e os vídeos chegaram, eu não quis ver porque não estava em condições de ver nada", disse Mirtes em entrevista à TV Jornal no dia 4 de junho. "A conclusão que eu tirei é que infelizmente faltou um pouco de paciência dela para tirar meu filho de dentro do elevador. Se ela tivesse tido um pouquinho de paciência, tivesse pegado ele pela mão, antes de ficar só falando, meu filho hoje estaria comigo", lamentou.

Sarí foi autuada por homicídio culposo

O delegado Ramon Teixeira autuou Sarí em flagrante por homicídio culposo. Segundo ele, a suspeita foi negligente por deixar Miguel usar um elevador sozinho, mas não teve a intenção de matá-lo. Ela foi liberada após pagar fiança no valor de R$ 20 mil e responderá ao inquérito em liberdade.

A pena para esse crime é de até três anos de detenção. Na prática, a Justiça pode decidir que Sarí deve prestar serviços à comunidade, por exemplo. Mas, claro, essa pena dependerá da interpretação do juiz.

Mas o caso ainda pode ter uma reviravolta. Quando o inquérito chagar ao MPPE, o promotor de Justiça responsável irá analisar provas materiais e depoimentos. E decidirá se denuncia Sarí Côrte Real por homicídio culposo ou doloso (quando há intenção de matar). Advogados criminalistas, ouvidos em reserva pela coluna Ronda JC, afirmam que o promotor pode, sim, interpretar que a patroa da mãe de Miguel agiu com dolo eventual, pois uma criança daquela idade jamais poderia estar sozinha em um elevador. Na visão dos criminalistas, ela era responsável pelo menino naquele momento e deveria ter impedido a ação. Caso o promotor decida denunciar por homicídio doloso, Sarí poderá ser levada à júri popular. Neste caso, a pena pode chegar a 20 anos de prisão.

Carta para a mãe de Miguel

» "Te peço perdão", diz Sarí Gaspar Côrte Real para a mãe do menino Miguel; leia a carta

» Mãe de Miguel ignora carta com pedido de desculpas da patroa

Em carta divulgada no dia 5 de junho, Sarí pediu perdão a Mirtes. A mãe de Miguel, no entanto, disse que soube da declaração pela imprensa. "Sinto desprezo. Sarí nem mandou essa carta para mim. Eu soube pela imprensa. Uma pessoa da minha família fez um print e me mostrou", afirmou Mirtes ao ser questionada sobre a carta.

Protesto em homenagem a Miguel

O ato em homenagem a Miguel, realizado num misto de dor e revolta, na tarde do dia 5 de junho, foi organizado por movimentos sociais, que se uniram aos familiares e amigos do garoto, vestindo roupas pretas e de máscaras. Os manifestantes entoaram "Justiça por Miguel" várias vezes e, deitados no chão, na frente do Condomínio Píer Maurício de Nassau, onde Miguel caiu, ecoaram em uníssono o drama do garotinho negro antes de perder a vida: "Eu só queria a minha mãe". Abalada, Mirtes não acompanhou o protesto.


FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Miguel Otávio morreu na última terça-feira (2) após cair de um prédio luxuoso na aérea central do Recife. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Nesta sexta-feira (4) integrantes de movimentos sociais, familiares e amigos protestaram por justiça para Miguel Otávio, que morreu na última terça--feira (2) após cair de uma altura de 35 metros. - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Veja todas as fotos do ato que pede por justiça pela vida de Miguel - FELIPE RIBEIRO / JC IMAGEM
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Nesta sexta-feira (4) integrantes de movimentos sociais, familiares e amigos protestaram por justiça para Miguel Otávio, que morreu na última terça--feira (2) após cair de uma altura de 35 metros. - FELIPE RIBEIRO/ JC IMAGEM

Advogado diz que Sarí ainda não prestou depoimento

Sarí preferiu não prestar depoimento quando foi encaminhada à delegacia, no dia da morte do menino Miguel. A informação foi dada pelo advogado que a representa, Pedro Avelino, em entrevista à TV Jornal, nesta segunda-feira (8).

"A investigação que corre em sigilo conta com várias outras imagens que têm uma narrativa diferente do que muitas vezes é veiculado na imprensa. Então a gente precisa aguardar o fim das investigações pra tomar qualquer tipo de conclusão", afirmou o advogado. "O delegado que não conhece a versão dela deve ser o primeiro a ouvi-la. Por isso que nesse primeiro momento ela não fala com a imprensa", acrescentou.

O advogado ainda comentou sobre a convivência da patroa com a mãe e a avó de Miguel, Mirtes Renata e Marta. "Ela tinha uma relação muito boa com dona Mirtes, com a mãe de Mirtes, e especialmente com Miguel, que brincava com seus filhos. Então ela está muito triste com toda essa tragédia, porque nunca passou pela sua cabeça o que aconteceria."

Nome de Sarí Corte Real foi cadastrado para solicitar auxílio de R$ 600 no dia 14 de maio

O nome de Sarí Corte Real, primeira-dama de Tamandaré, autuada por homicídio culposo pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, no dia 2 de junho, foi cadastrado para solicitar o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício é destinado pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados que tiveram a renda afetada pela crise do coronavírus.

O JC apurou que a solicitação em nome de Sarí foi feita no dia 14 de maio. No fim da noite desta segunda-feira (8), o pedido do auxílio de R$ 600 aparecia "em processamento". "Estamos processando os dados para analisar elegibilidade ao Auxílio Emergencial", dizia a mensagem na página da Dataprev disponibilizada para consulta ao resultado da análise.

Confira nos vídeos abaixo a cobertura da TV Jornal sobre o caso

O Caso Miguel

Câmeras mostram menino no elevador

Dor na despedida

 

 

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