CASO MIGUEL

Protesto e vigília por Miguel estão marcados para sexta-feira

Ato está sendo organizado pela família e pedirá justiça pela morte do garoto de cinco anos

Amanda Rainheri
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Amanda Rainheri
Publicado em 10/06/2020 às 19:39 | Atualizado em 10/06/2020 às 19:39
FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
Um projeto proíbe o uso de elevadores por crianças desacompanhadas e outro obriga condomínios a instalarem telas de proteção em áreas comuns - FOTO: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM

Um novo protesto, seguido de uma vigília, está marcado para acontecer na próxima sexta-feira (12), em frente ao Condomínio Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, Centro do Recife, onde o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, faleceu ao cair de uma altura de 35 metros na semana passada. O ato está sendo organizado pela família do garoto e acontecerá a partir das 15h. Às 19h, iniciará uma vigília no mesmo local. 

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Segundo Francicleide Souza, tia de Miguel, o ato cobrará justiça pela morte do garoto, que estava sob responsabilidade de Sarí Gaspar Côrte Real, primeira-dama do município de Tamandaré, no Litoral Sul do Estado, no momento da queda. "A gente pede novas investigações. Não foi pedido pela polícia nem o sapato de Miguel para comparar com a pegada. Também não existem digitais. Se o maquinário do ar condicionado estava sujo de poeira, como as mãos de Miguel não estava sujas, nem a roupa dele, que era branca?", questiona. "Queremos que essas informações sejam esclarecidas", continuou.

A tia também falou sobre a dor de Mirtes, mãe de Miguel. "Só ela sabe o que está passando. É uma dor imensa, como ela mesma disse na carta que escreveu. Não vamos deixar esse caso ser esquecido."

Na última sexta-feira (5), um protesto também aconteceu em frente ao prédio, dessa vez organizado por entidades da sociedade civil. O ato reuniu mais de uma centena de pessoas, inclusive crianças, com cartazes e pedidos de justiça por Miguel. 

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